Aumento da sinistralidade "deveu-se a extinção da Brigada de Trânsito"
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O presidente da Associação de Cidadãos Auto-Mobilizados atribuiu hoje, segunda-feira, o aumento do da sinistralidade rodoviária no período de Ano Novo à "extinção" da Brigada de Trânsito da GNR, que "tornou claro as deficiências da fiscalização".
A GNR registou, nos cinco dias da Operação Ano Novo, oito mortos, 28 feridos graves e 396 feridos ligeiros, num total de 1259 acidentes.
Relativamente ao período homólogo de 2009, a GNR contabilizou mais 116 acidentes, mais um morto, mais 20 feridos graves e mais 46 feridos ligeiros.
Para o presidente da Associação de Cidadãos Auto-Mobilizados (ACA-M), Manuel João Ramos, estes dados só "trazem um culpado: a extinção da Brigada de Trânsito", uma vez que "o mau tempo não faz aumentar o número de acidentes".
O responsável sublinhou que "o nível de desmotivação, desagrado e revolta dos ex-militares da Brigada de Trânsito da GNR" é muito grande.
"A sua carreira profissional e toda a sua identidade e conhecimento social foram desfeitas por diploma ministerial e isto é gravíssimo", comentou.
Manuel João Ramos sublinhou que aquela restruturação "tornou claro as deficiências da fiscalização".
"Esta revolução foi muito negativa e eu não encontro outra explicação para estes dados. O mau tempo não é certamente a explicação, já que os acidentes diminuem" com as más condições atmosféricas.
O presidente da ACA-M considera que "o Governo devia dar a mão à palmatória e reinstalar a Brigada de Trânsito".