Menos campanhas de prevenção e fim da BT levam a aumento da sinistralidade
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O presidente do Automóvel Club de Portugal (ACP) diz que a "redução" das campanhas de prevenção rodoviária e a "extinção" da Brigada de Trânsito da GNR foram responsáveis pelo aumento do número de mortos e acidentes no Ano Novo.
A GNR registou, nos cinco dias da Operação Ano Novo, oito mortos, 28 feridos graves e 396 feridos ligeiros, num total de 1259 acidentes.
Relativamente ao período homólogo de 2009, a GNR contabilizou mais 116 acidentes, mais um morto, mais 20 feridos graves e mais 46 feridos ligeiros.
"Estes dados devem-se única e exclusivamente à redução das campanhas de prevenção rodoviárias e, sobretudo, à extinção da Brigada de Trânsito da GNR", disse à agência Lusa o presidente do ACP.
Carlos Barbosa recordou que estas medidas foram decretadas pelo ex-ministro da Administração Interna António Costa, quem considerou "moralmente responsável por este aumento de acidentes e de mortes".
"A extinção da BT da GNR provocou o total desleixo em termos de fiscalização, visto que a Unidade de Trânsito não tem o mesmo sentido, nem as mesmas características de fiscalização da antiga Brigada de Trânsito", afirmou, acrescentando que, por outro lado, "todo o dinheiro que ia para as campanhas rodoviárias tem sido desviado para outros fins".
Para Carlos Barbosa, o Governo deve "voltar atrás", repor "rapidamente" a Brigada de Trânsito e "deixar-se de comissões de estudo sobre a Unidade de Trânsito