Termina aqui a minha passagem por algumas memórias sobre os primeiros tempos de vida da BT/GNR. Uma passagem que pretendeu ser, ao mesmo tempo, uma homenagem a quantos nesta Unidade serviram -aos vivos e aos mortos- e um sinal de esperança de que a Guarda, no seu todo, possa manter e, se possível, aumentar, a qualidade técnico-profissional sempre alardeada pela sua Brigada de Trânsito, extinta em 31 de Dezembro último. Sei que a recente reorganização da Guarda constitui um grande desafio às novas Unidades, entretanto criadas, e em particular à jovem Unidade Nacional de Trânsito (UNT). Tenho, todavia, grande fé nas potencialidades e virtualidades daqueles que servem na Guarda e acredito, sobretudo, que o futuro não pode ficar refém do passado, mesmo que este seja, como é o caso da BT, um passado a todos os títulos brilhante e notável.
A foto que aqui fica refere-se ao dia 3 de Maio de 1972 (aniversário da GNR). Simboliza um marco histórico do passado recente da Instituição. Guardo-a num dos mais cuidados álbuns das minhas recordações.