A "reestruturação" da GNR, como subtilmente foi chamada, desde o início das "obras", chegou, para já formalmente, ao fim, com a recente publicação das "marretadas" que faltavam: portarias e despachos do Mai.
Desta vez, não foi, ainda, a demolição total do edifício. Mas, em boa verdade, pouco vai restar, a partir do próximo dia 1 de Janeiro, do que foi a Guarda durante anos a fio, como garante da segurança pública, em todo o território nacional, muito especialmente nas áreas suburbanas e rurais.
Não foi, ainda, desta vez, a demolição total. É verdade. Mas a minha convicção é que não foi por falta vontade política que as "coisas" ficaram, agora, por aqui. Porque vontade política, essa havia.
De qualquer forma e independentemente das convicções de cada um, o que importa, agora, é fazer votos, sinceros e de boa fé, para que esta reestruturação resulte e dê certo. São estes, naturalmente, os meus votos -os votos de um homem da VELHA GUARDA, de lágrima derramada num olho, mas com o outro bem aberto, olhando em frente o futuro e confiando nele, na NOVA GUARDA.