"A Accenture é uma organização global na prestação de serviços de consultoria de gestão, tecnologia e outsourcing. Comprometida com a inovação, colabora com os clientes, ajudando-os a optimizar o seu desempenho. Com um profundo conhecimento dos vários sectores de actividade e dos respectivos processos, dispondo de recursos globais e de uma experiência comprovada, a Accenture consegue mobilizar pessoas, competências e tecnologias, com o fim de ajudar os clientes a melhorar a performance dos negócios." (texto tirado do site desta empresa)
A ACCENTURE é a empresa que realizou o estudo, encomendado e pago pelo MAI, visando a "reestruturação" da GNR e da PSP, "com o fim de ajudar" o cliente MAI "a melhorar a (sua) perfomance dos negócios".
Isto é, o cabo costa, de duas uma: ou pretende ganhar mais "algum" com a segurança dos portugueses, ou tem em vista poupar "algum" com a segurança interna do país. Por outras palavras: o cabo costa, se desejasse, efectivamente, aumentar a segurança dos portugueses e dos seus bens, teria pedido opiniões e pareceres a quem sabe desta "poda" e não a consultores de negócios -eventualmente muito bons nessa área, mas amadores numa matéria em que saberão muito mais, naturalmente, os que a ela estão, ou estiveram, ligados profissionalmente. Teria sido, certamente, muito mais barato e ficaria, estou certo, mais bem servido.
Ou não será assim, senhor Ministro?
Acrescente-se, a todo este "disparate", que o secretário-geral do Gabinete Coordenador de Segurança, a funcionar no MAI, Leonel Carvalho, considerou, em declarações prestadas à Lusa, em 10 deste mês, que o tal "estudo", realizado pela Accenture, que sugere a extinção de oito unidades da GNR, incluindo as Brigadas de Trânsito e Fiscal, representa "mais uma revolução do que uma reestruturação"
publicado por poleao às 22:29