Nos primeiros tempos, a "coisa" ainda funcionou mais ou menos. Falava só ele e os outros andavam caladinhos, disciplinadamente, com o passo certo. Mas, depois desses tempos, a "coisa" foi piorando de dia para dia e, hoje por hoje, já cada um fala quando quer, como quer e o que quer. Resultado: já ninguém se entende na "coisa" e nós, isto é, o mexilhão é que se...lixa.
O Lino antecipou, há tempos, a recente sondagem espanhola e disse que a Ibéria é que era bom; o Teixeira diz agora que, afinal, sempre vão haver aumentos de impostos; o outro disse ontem que a electricidade ia aumentar e hoje esclareceu que ontem não estava nos seus (dele) dias; o outro vem afirmar que não é tanto assim e que vão fazer outra "porcaria", perdão, portaria, ou lá o que é; o Pinho não esteve com meias medidas e garantiu, há dias, que a "crise" já tinha passado, mas, na manhã seguinte, disse que não tinha dito o que disse e que toda a gente ouviu; o próprio PM avança agora para o pagamento de portagens em algumas scutes (não sei bem se é assim que se escreve e não tenho aqui à mão a alegada f), quando, na campanha eleitoral que o levou ao poder, tinha garantido exactamente o contrário. etc, etc, etc.