...E O FADO
O outro disse que a "outra banda" era um deserto e que, por isso, não era possível, "jamais", construir ali um aeroporto.
Este, que chegou agora para substituir o outro, garante que a "banda de cá" -do Parque das Nações a Cascais- vai ser a praia de Madrid.
Afinal, ilustres luminárias, em que ficamos???
Júlio Pereira, secretário-geral dos serviços secretos, declarou ao DN que há "forte cooperação" entre as forças de segurança no caso e garantiu que "não há bases da ETA em Portugal".
Confia mesmo -interroga, manhoso e incrédulo, o meu tio Anacleto???
"É um balanço preocupante, menos feliz daquilo que foi o ano passado ou o do Natal. Em termos de sinistralidade é esta a realidade que 2009 nos trouxe, um ligeiro aumento da sinistralidade registado pela GNR em todo o território nacional", disse.
O presidente da Associação de Cidadãos Auto-Mobilizados atribuiu hoje, segunda-feira, o aumento do da sinistralidade rodoviária no período de Ano Novo à "extinção" da Brigada de Trânsito da GNR, que "tornou claro as deficiências da fiscalização".
A GNR registou, nos cinco dias da Operação Ano Novo, oito mortos, 28 feridos graves e 396 feridos ligeiros, num total de 1259 acidentes.
Relativamente ao período homólogo de 2009, a GNR contabilizou mais 116 acidentes, mais um morto, mais 20 feridos graves e mais 46 feridos ligeiros.
Para o presidente da Associação de Cidadãos Auto-Mobilizados (ACA-M), Manuel João Ramos, estes dados só "trazem um culpado: a extinção da Brigada de Trânsito", uma vez que "o mau tempo não faz aumentar o número de acidentes".
O responsável sublinhou que "o nível de desmotivação, desagrado e revolta dos ex-militares da Brigada de Trânsito da GNR" é muito grande.
"A sua carreira profissional e toda a sua identidade e conhecimento social foram desfeitas por diploma ministerial e isto é gravíssimo", comentou.
Manuel João Ramos sublinhou que aquela restruturação "tornou claro as deficiências da fiscalização".
"Esta revolução foi muito negativa e eu não encontro outra explicação para estes dados. O mau tempo não é certamente a explicação, já que os acidentes diminuem" com as más condições atmosféricas.
O presidente da ACA-M considera que "o Governo devia dar a mão à palmatória e reinstalar a Brigada de Trânsito".
O presidente do Automóvel Club de Portugal (ACP) diz que a "redução" das campanhas de prevenção rodoviária e a "extinção" da Brigada de Trânsito da GNR foram responsáveis pelo aumento do número de mortos e acidentes no Ano Novo.
A GNR registou, nos cinco dias da Operação Ano Novo, oito mortos, 28 feridos graves e 396 feridos ligeiros, num total de 1259 acidentes.
Relativamente ao período homólogo de 2009, a GNR contabilizou mais 116 acidentes, mais um morto, mais 20 feridos graves e mais 46 feridos ligeiros.
"Estes dados devem-se única e exclusivamente à redução das campanhas de prevenção rodoviárias e, sobretudo, à extinção da Brigada de Trânsito da GNR", disse à agência Lusa o presidente do ACP.
Carlos Barbosa recordou que estas medidas foram decretadas pelo ex-ministro da Administração Interna António Costa, quem considerou "moralmente responsável por este aumento de acidentes e de mortes".
"A extinção da BT da GNR provocou o total desleixo em termos de fiscalização, visto que a Unidade de Trânsito não tem o mesmo sentido, nem as mesmas características de fiscalização da antiga Brigada de Trânsito", afirmou, acrescentando que, por outro lado, "todo o dinheiro que ia para as campanhas rodoviárias tem sido desviado para outros fins".
Para Carlos Barbosa, o Governo deve "voltar atrás", repor "rapidamente" a Brigada de Trânsito e "deixar-se de comissões de estudo sobre a Unidade de Trânsito