PIRUÇAS

Abril 27 2009
 

 

Polícias têm de prender para cumprir números

 

Várias esquadras do país estão a impor "números-base" de detenções a fazer até ao fim do ano. Os polícias queixam-se de que assim só trabalham para as estatísticas. A Direcção da PSP prefere falar em prevenção da criminalidade.

 

"Maior actividade operacional. Objectivo: 250 detenções". As instruções são claras e constam num um papel afixado na 2ª Esquadra de Investigação Criminal da PSP do Porto (Rua da Boavista). O documento, datado de Fevereiro, estabelece as metas a cumprir nos restantes dez meses do ano.

 

De acordo com elementos policiais contactados pelo JN, aquele é um dos muitos exemplos de uma realidade com cada vez mais expressão em diversos pontos do país. E que está a ser levada bem a sério pelos profissionais da PSP, devido ao facto de terem interiorizado que o número de detenções também contribui para as respectivas avaliações e consequente progressão de carreira.

 

O princípio está a gerar contestação no meio policial. Há quem alerte que, num contexto destes, "a quantidade sobrepõe-se à qualidade". "Assim, corre-se o risco de haver uma polícia mais repressiva do que preventiva. De se valorizar mais o trabalho estatístico do que o que deve ser feito em prol da sociedade", sublinhou um agente, que pediu o anonimato.

 

 

Não vai ser, digo eu, com estes critérios que se aumentam, de forma consistente, os níveis de segurança pública, em Portugal. Na verdade, um posto policial pode atingir excelentes resultados de serviço, em sucessivos períodos de tempo, sem ter feito uma única detenção, bastando, para isso, que a sua acção operacional preventiva, consubstanciada por um rigoroso patrulhamento da área de responsabilidade que lhe está atribuída, evite as circunstâncias determinantes da detenção de pessoas. Mais: que dessa acção resulte a não ocorrência (ou a ocorrência moderada) de situações perturbadoras da ordem e tranquilidade públicas.

publicado por poleao às 18:31

Abril 26 2009

 

CONCERTO DE DOMINGO

publicado por poleao às 17:42

Abril 22 2009

 

 

 

 

Origens

 

O Documento mais antigo que se conhece data de 1 de Outubro de 1186 (o documento está datado de 1224 do calendário romano, que corresponde a 1186 da era cristã), é uma carta de doação do Rei D. Sancho I ao Bispo de Évora, D. Paio, do reguengo do Soveral, com todos os seus termos.

A doação destas terras pertencentes à Coroa era ao mesmo tempo uma forma de recompensar os nobres e a Igreja por favores prestados ao rei e de incentivar o povoamento.

A Sé de Évora viria a obter bulas papais de confirmação da posse do reguengo.

Foi no reguengo de Monte Agraço que inicialmente se desenvolveu a povoação mais importante, junto à Igreja de São Salvador e dos Paços aí erigidos pelos donatários. (correspondendo hoje sensivelmente á zona do Salvador e Cachimbos)
Soveral, seria um local ermo à data da carta de D. Sancho, sendo pela primeira vez referido como local habitado em 1512, ainda com a grafia Soveral.
Por se localizarem perto seria usual dizer Soveral em Montagraço, de onde se terá evoluído para Sobral de Monte Agraço.


O CARDEAL D. HENRIQUE E OS JESUÍTAS

 

Aos Bispos de Évora sucedeu o Cardeal D. Henrique, 1.º Arcebispo de Évora, como donatário de Monte Agraço.

A posse de Monte Agraço conservou-se nas mãos episcopais de Évora até à fundação, naquela cidade, do Colégio do Espírito Santo e Universidade, ambos sujeitos à Companhia de Jesus.
No ano de 1561 conseguiu D. Henrique bula de Pio IV para a união do concelho de Monte Agraço ao Colégio e Universidade, separando-o da Mesa arcebispal eborense.
 

 

Mais um tributo, genuíno, à terra onde nasci. Não esqueço, no presente (como nunca esqueci, ao longo dos muitos anos que já levo de vida), aquelas terras verdejantes e altivas, a pureza e a frescura dos seus ares, o vistoso domínio dos campos e lugares circundantes e a imponente majestade da sua localização.

publicado por poleao às 11:05

Abril 19 2009

 

 

publicado por poleao às 16:17

Abril 19 2009

 

 

publicado por poleao às 16:03

Abril 17 2009

 

Salários baixos estão cada vez mais baixos
 

Os dados mais recentes do Ministério do Trabalho apontam para um agravamento das diferenças salariais entre classes. Globalmente, os operários ganham quatro vezes menos do que os directores de empresas, e estão a afastar-se da média.

 

 

A remuneração recebida pelos profissionais com mais baixos salários está a afastar-se cada vez mais da média. Os últimos dados do Inquérito aos Ganhos, do Ministério do Trabalho, mostram que os dirigentes têm tido, ao longo dos últimos cinco anos, aumentos mais generosos do que quem está no nível profissional mais baixo.

 

Mesmo perante esta triste realidade, os nossos generosos políticos continuam a encher a boca, cada vez que falam, com tenebrosas expressões, como estas: "as nossas leis são solidárias", "cuidadmos, acima de tudo, do lado social", "mais do que os outros, defendemos uma política igualitária e um profundo respeito por quem trabalha"...blá, blá, blá.
 

publicado por poleao às 17:12

Abril 16 2009

Ministério Público: Acção penal exclui "os mais poderosos e influentes" - presidente Sindicato dos Magistrados


 

 Lisboa, 16 Abr (Lusa) - O presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público criticou hoje a acção penal por excluir "os mais poderosos e influentes", deixando "a sensação cada vez mais enraizada nos cidadãos" de "existência de margens de impunidade na sociedade portuguesa".

 

 

 

João Palma, que falava ao ser empossado como novo presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público (SMMP), assegurou que esta estrutura "assumirá sem hesitações (...) o combate sem tréguas àqueles que, no seu seio ou do exterior, pretendem transformar o MP num corpo amorfo de funcionários ou comissários políticos obedientes, desmerecedores do estatuto" desta magistratura.
 ...

 Disse isto, no discurso de posse, e muito mais. Afirmações firmes e nada convencionais. Faço vénia a este desassombro.

publicado por poleao às 18:51

Abril 14 2009

Na inauguração da Intermodal South America 2009, o segundo maior evento de logística e transportes do mundo, em São Paulo,  a governante portuguesa declarou que «o Portugal de há 10 anos não existe mais» e que «o governo português está a transformar a crise numa oportunidade para dar um salto em frente para um patamar de maior competitividade».

 

 

«Temos neste momento um Portugal moderno e desburocratizado», afirmou.

 

 

Se a Secretária Vitorino, do Ministro Lino, disse isto, com todo o tino, quem sou eu, com o meu tino, para duvidar do que disse a Vitorino -a Secretária do Lino??????

publicado por poleao às 19:20

Abril 14 2009

Diz a imprensa de hoje: 

Banco pagou mais de dois milhões e meio a administradores

Silva Lopes ganhou 410 mil por 4 meses no Montepio

Silva Lopes, ex-administrador do Montepio Geral, recebeu em 2008, por quatro meses à frente da gestão do Montepio Geral e por gratificações do ano anterior, 410 mil euros.

 

Os dados revelados nos últimos relatórios daquela associação mutualista mostram ainda que António Tomás Correia, que substituiu Silva Lopes, recebeu 581 mil euros por oito meses na presidência do conselho de administração.

 

Os restantes administradores (Almeida Serra, Rui Amaral e Aduardo José Farinha) receberam, respectivamente, 543, 514 e 509 mil euros pelo ano em que exerceram funções.

Os dados dão conta de que, no total, o Montepio pagou mais de dois milhões e meio de euros aos quatro administradores pelo exercício no ano de 2008.

 

Comentário do meu sempre atento tio Anacleto:

 

Como se vê, a crise também afecta pessoas deste grupo social, normalmente mais protegidas de dificuldades financeiras.

 

Como é que se pode viver com ordenados destes...????????!!!!!!!!

publicado por poleao às 16:50

Abril 10 2009
Polémica (DN de hoje)
António Costa cobra 60 mil à GNR pela Praça do Império

 

"Pela primeira vez em 98 anos de história, o Comando-Geral da Guarda foi surpreendido com um ofício da Câmara de Lisboa a cobrar a utilização do espaço em frente aos Jerónimos para as comemorações do dia desta força de segurança.

 

Começa a parecer que António Costa, ex-ministro da Administração Interna e actual presidente da Câmara Municipal de Lisboa (CML), deixou alguma coisa mal resolvida com as forças de segurança quando abandonou aquela pasta do Governo.

 

Depois da "guerra" com a PSP, por causa do policiamento de Lisboa, que acabou até por atingir o próprio sucessor no Ministério, Rui Pereira, a quem criticou a falta de estratégia de segurança para a cidade, a GNR é o novo alvo do autarca e comentador televisivo.

 

Desta vez, António Costa dirigiu o seu 'tiro' às mais altas esferas da guarda, atingindo uma das coisas que esta força de segurança mais preza e motivo de grande orgulho: a parada comemorativa do seu aniversário, no próximo dia 3 de Maio."

 

Costa, digo eu, foi o autor e grande impulsionador, há cerca de três anos, da chamada "reestruturação" da Guarda.

Pelos vistos, continua a "cobrar", depois de ter tentado, sem sucesso, destrui-la. Mas conseguiu, isso sim, provocar uma enorme e nefasta desmotivação nos militares da Instituição e implantar, por via disso, uma cada vez mais notada deficiente segurança pública, em todo o território nacional.

publicado por poleao às 18:54

TÃO LONGE DO MUNDO E TÃO PERTO DE TUDO
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