PIRUÇAS

Dezembro 07 2008

Uma  pessoa põe, preocupada, a mão bem aberta na testa, sobre os olhos, perscrutando o horizonte, na ânsia de ver alguma coisa de bom, para o futuro (santa ingenuidade!!!) e a única coisa (ou pouco mais) que observa são trapalhadas e mais trapalhadas, trapalhadas para todos os gostos e feitios, trapalhadas a todas as horas, noite e dia. Estivesse ainda em funções um ex-PR e a coisa já tinha piado mais fino. Digo eu, que ainda me lembro muito bem do que ele fez então -mesmo piando fininho- a propósito de um cenário político bem diferente do actual.

 

Mas vamos lá é ordenar, para melhor se entender a coisa, o corrupio de trapalhadas que enchem o nosso horizonte próximo:

 

1 Do Governo:

 

Muitas, variadas e dárias. Vindas, especialmente do ME, onde a Lurdes ministra e o seu    ajudante de campo Pedreiro (perdâo, Pedreira) metem, todos os dias, os pés pelas mãos, num infernal concurso do diz e não diz, espectacular mas redutor da inteligência dos "brutos" professores. Não são só estes, todavia. Outros fazem pele vida, ao seu jeito, à sua maneira. Apenas um, digo eu, se faz trapalhadas, pouca gente dá por elas  -o ministro da cultura, cujo nome desconheço. Será porque não tem dinheiro (do OE, claro) para gastar. Deve ser.

 

Está claro que o mais trapalhão do Governo é o PM. Mas como ele, para as fazer, grita tão alto (não tão alto, bem entendido,  como o coordenador Coelho, hoje já muito bem instalado na vida) que já ninguém o ouve, ou leva a sério.

 

2 Do Partido Socialista:

 

São mais que muitas, as trapalhadas em "istas". Poucos se entendem. Mas também é verdade que poucos falam -na rua, nos comícios, no Parlamento. Nos últimos tempos, não reina, naquele bailarico, muita "alegria". Ou, sabe-se lá, poderá haver "alegria" a mais. De qualquer modo, dizem as estatísticas que as trapalhadas do "rato" e do gato vão continuar. 

 

3 Do Partido Social-Democrata:

 

Para não dar parte de fraco ao PS, o PPD/PSD meteu-se numa trapalhada ainda maior, trazendo à baila uma "velha" questão sobre a liderança, sem solução à vista, entretanto. O PSL anda por aí, os menezistas contam espingardas ( o meu tio Anacleto, com a sua fina ironia, diz que andam é contar fisgas) e, enquanto o mar vai batendo na rocha, quem se amola é o mexilhão do Zé -o tal que, afinal, já não faz falta a Lisboa. Pois, pois.

 

4 Do PR

 

Com o devido respeito e uma mão-cheia de vénias, não devo omitir as cada vez mais frequentes trapalhadas procedentes do Palácio Presidencial -de onde era suposto não vir nenhuma. O Estatuto dos Açores e o caso do BPN são os exemplos mais recentes e não se vê como sair delas.

publicado por poleao às 16:58

Dezembro 04 2008

A BANHA DA COBRA

 

 

«As famílias portuguesas podem esperar ter um melhor

rendimento disponível em 2009, que advirá da baixa da Euribor e da baixa da taxa de juro. Isso vai aliviar muito as famílias nas suas prestações para pagarem os créditos à habitação, que são hoje uma componente muito significativa das despesas familiares», disse José Sócrates, citado pela «Lusa», à margem do encontro com empresas do sector automóvel, onde foi ainda apresentado um plano de apoio a esta indústria.

 

 

Mas, segundo o primeiro-ministro, as boas notícias não se ficam por aqui.«As famílias portuguesas podem esperar em 2009 ter uma inflação mais baixa e portanto ganharem poder de compra, como vão ganhar poder de compra os funcionários públicos, como não ganhavam há muitos anos», afirmou também.

 

Por outro lado, disse Sócrates, as famílias portuguesas «podem também esperar ver as suas despesas reduzidas com a gasolina, fruto da baixa do preço do petróleo, ajuda que se sentirá também ao nível da economia portuguesa».

 

«Estas três componentes aumentarão o rendimento disponível das famílias para o ano de 2009.»

publicado por poleao às 19:23

Dezembro 01 2008

O dia 1 de Dezembro é para muitos apenas mais um feriado, mas não para os habitantes de Santo Aleixo da Restauração, no concelho de Moura, que desde as gloriosas batalhas de 6 de Outubro de 1641, 12 de Agosto de 1644 e 31 de Maio de 1704 relembram festivamente o dia em que se comemora a definitiva independência de Portugal, após seis décadas de invasão espanhola. 

 

A 1 de Dezembro de 1640, um grupo de 40 fidalgos dirigiu-se ao Paço da Ribeira onde estavam a Duquesa de Mântua, regente de Portugal, e o seu Secretário, Miguel de Vasconcelos. A Duquesa foi presa e o Secretário morto. Portugal recupera então a independência sendo D. João IV, Duque de Bragança, aclamado rei com o cognome de "O Restaurador".

 

Na sequência deste episódio os castelhanos procuram por várias vezes invadir Portugal. As terras fronteiriças eram as primeiras a serem massacradas. Santo Aleixo da Restauração, pela sua privilegiada localização raiana e como aldeia próspera, foi muitas vezes alvo dos ataques castelhanos durante as guerras que ficaram conhecidas por Restauração e Sucessão. Mas a garra e determinação do povo surpreendeu sempre os espanhóis pese o facto de os portugueses estarem em menor número e em muitos casos serem apenas simples agricultores.

 

Hoje, o povo de Santo Aleixo tirará os chapéus e ficará em silêncio quando, pelas 10 horas, soar o hino da Restauração, tocado pela Banda do Exército da Região Militar do Sul. Seguir-se-ão os discursos e a apresentação dos grupos de alunos das escolas de Santo Aleixo, o coral feminino "As Papoilas" e o Grupo Coral da Casa do Povo, o Coral da Guarda Nacional Republicana de Beja e a Banda Filarmónica de Amareleja.

 

publicado por poleao às 11:29

TÃO LONGE DO MUNDO E TÃO PERTO DE TUDO
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