No último Relatório, sobre segurança interna, que recebi do meu tio Anacleto, pode ler-se:
"É sabido que o senhor MAI assinou, há poucos dias, com algumas Câmaras Municipais, uns ditos protocolos de segurança, visando aumentar a tranquilidade pública, em determinados bairros "problemáticos", através não se sabe muito bem de quê. E diz-se que o atarefado governante tem na manga muitos outros expedientes semelhantes, para assinar com outras tantas autarquias.
Ora, vistas como estão as coisas -para não dizer as brincadeiras- , com especial incidência nas áreas urbanas de Lisboa e do Porto, o que parece mais recomendável, para se evitar o colapso da PJ, nas investigações, e dos Tribunais, no que respeita ao demorado e penoso trabalho judicial, é preparar e assinar, com úrgência, protocolos com as centrais que programam as referidas brincadeiras, com uma validade mínima de doze mesas, visando-se uma trégua que permita, a uns limpar os brinquedos eventualmente sujos e adquirir novos e mais sofisticados e aos outros dar sistémico andamento ao montão de processos acumulados nas prateleiras. É que, a continuar-se com este ritmo infernal de brincadeiras, qualquer dia o senhor MAI vai ter que decretar a "mobilização geral" da função pública, para acudir (enquanto é tempo!!!) , como reforço, à nossa PJ e aos nossos Tribunais".
O meu "despacho", exarado neste realista e interessante Relatório, é do seguinte teor:
"À consideração superior, com parecer de concordância".
Segundo o mesmo jornal, este grupo de jovens brasileiros é suspeito de vários crimes na zona. Um deles, de 20 anos, está detido pelo homicídio de um ourives.
«Sou sem passado e sem futuro»: a frase num dos sites do grupo na Internet transmite a mensagem de indiferença perante as consequências dos seus actos.
Os jovens do PCP orgulham-se de terem nascido nas favelas e sublinham a sua fé em Deus. Quase todos possuem armas e roupas caras e não aparentam ter problemas financeiros.
Deve ser «brincadeira», diz Leonel Carvalho
O responsável pelo Gabinete Coordenador de Segurança (GCS) já reagiu a esta notícia. «Comparar Portugal com as favelas brasileiras não tem qualquer hipótese de semelhança. São situações completamente diferentes», disse o tenente-general Leonel Carvalho à TSF.
Por isso mesmo, Leonel Carvalho acredita que «os jovens oriundos do Brasil são uma população bastante reduzida». «Se algum grupo destes jovens se organizar, será por brincadeira», desvalorizou.
O senhor tenente-general Leonel de Carvalho comandou, não há muitos anos, uma Unidade da GNR, em Lisboa, sendo responsável, nesse tempo, se bem me lembro, por uma operação de restabelecimento da ordem pública, nas portagens da ponte sobre o Tejo.
Saiu muito prestigiado da Guarda, como homem e militar que sempre timbrou o seu comportamento e o seu comando no respeito PELA LEI E PELA GREI.
Posteriormente, como responsável pelo Gabinete Coordenador de Segurança, sempre pautou as suas intervenções públicas, no meu entendimento, por muita serenidade e equilíbrio, claramente avesso a que elas tivessem qualquer tipo de conotação política.
Ultimamente, todavia, nomeadamente nos últimos acontecimentos de criminalidade violenta, no concelho de Loures e agora repetidos na cidade de Setúbal, embora de forma diferente, como refere a notícia acima, Leonel de Carvalho distancia-se, a meu ver, dos tópicos que o caracterizavam, dando a entender, em públicas declarações, que aquilo que se passa naquela cidade, com jovens brasileiros, poderá ser, apenas, uma brincadeira. Declarações que, óbviamente, muito me surpreenderam.
Um leitor do jornal faz este singelo comentário, com o qual inteiramente concordo:
O MAI Pereira,ao dizer que não disse o que disse sobre o PR, julga que somos todos parolos e ingénuos. Ainda por cima, esquece este velho e sábio ditado popular: "para bom entendedor, meia palavra basta". Ora, o sr Ministro disse, na altura, muito mais do que "meia palavra". Se o que disse (e depois veio dizer que não disse) não era dirigido ao PR, era para atingir quem?
Excelente jurista e Magistrado Judicial será, certamente. Mas é, também certamente, um mau político e um muito mau MAI. Com o devido respeito, naturalmente.
Origem do Universo entre Suíça e França.
Já começou aquela que é considerada uma das maiores experiências científicas de sempre. O objectivo é perceber a origem do Universo. Na fronteira entre a Suíça e França, a cem metros de profundidade, os cientistas vão tentar reproduzir o que aconteceu logo a seguir ao Big Bang, há 13 mil e 700 milhões de anos.
Muito curiosos são estes gajos. Vamos lá ver se esta curiosidade não vai cair-lhes em cima...
Cobras funcionam como «alarme anti-roubo»
Curandeiro deixa animais no banco do seu Audi para afastar possíveis ladrões
Fecho electrónico? Imobilizador via satélite? Alarme? O curandeiro sul-africano Mbuso Makhathini não usa nada disso. Para garantir a segurança do seu Audi TT nas ruas de Durban, África do Sul, uma das cidades mais violentas do país, Makhathini utiliza duas cobras píton, segundo revela o site G1.
Baptizadas de «Pequenina» e «Malvada», as cobras constritoras, que matam ao enrolarem-se na vítima, como uma jibóia, medem cada uma cerca de 3,5 metros. «Ninguém tem coragem de entrar no meu carro», diz o curandeiro.
Ora aqui está uma boa dica para o pouco imaginativo ministro Rui Pereira.