Acabo de receber este texto, vindo de "sítio" amigo e sem indicação de autoria. Transcrevo-o e sublinho-o, porque com ele concordo inteiramente. É um retrato fiel daquilo que tem vindo a fazer, sempre com um ar de gozo, o cobrador de impostos campos.
"As reformas têm de ter sentido. As reformas devem ser feitas para dar sentido, para resolver situações, devem ser feitas em função das pessoas.
Dos ministros deste governo, o ministro da Saúde tem-se notabilizado por fazer reformas a granel.
O ministro da Saúde mudou os modelos de gestão hospitalar, generalizando o modelo “Empresa Pública”.
O ministro da Saúde fechou maternidades, urgências hospitalares, serviços de atendimento permanente, centros de saúde, aumentou os custos com as taxas moderadoras e alargou sua aplicação aos internamentos hospitalares e às intervenções cirúrgicas, como se também isto fosse um consumo por capricho do doente a necessitar moderação.
O ministro da Saúde aumentou os custos com os medicamentos, reduzindo as comparticipações e embaralhando o sistema com a panaceia dos genéricos.
O ministro da Saúde é responsável pela proliferação do trabalho precário na Saúde, sector nada compatível com esse regime laboral. São enfermeiros, médicos das diferentes especialidades revoltados contra a política da Saúde, escravizados pelo trabalho à peça, pelo trabalho precário.
O ministro da Saúde semeou ondas de indignação quando fechou urgências, maternidades, centros de saúde, trazendo para a rua manifestações de protesto e de resistência às pretensas reformas de um ministro mais preocupado com o défice do que com a saúde das pessoas. As reformas tornaram-se tão inadequadas que até autarcas do partido do governo, deixaram-se das partidarites dóceis e obedientes, também eles sentindo-se ultrajados, também eles vieram para a rua, à frente das populações indignadas."