PIRUÇAS

Setembro 27 2007

          Duarte Gomes assume erro de arbitragem

O árbitro internacional Duarte Gomes assumiu esta quinta-feira, em declarações ao site da Liga que “perante as evidências que resultam do visionamento das imagens televisivas, reconheço que houve um claro erro de arbitragem” no jogo entre o Estrela da Amadora e o Sport Lisboa e Benfica, a contar para a terceira eliminatória da Carlsberg Cup .

Pois, pois.......

publicado por poleao às 19:41

Setembro 21 2007

"DRA. ZEZINHA, IMPORTA-SE QUE A MANDE PASSEAR? "


Com este título, a jornalista Fernanda Câncio escreve, no DN de hoje, um artigo "piquenino", sobre Maria José Nogueira Pinto.

 

Digo eu, que sou sobrinho do beirão Anacleto:

 

"Jornalista Câncio, importa-se que a mande dar uma volta ao bilhar grande?"

publicado por poleao às 09:45

Setembro 19 2007

         Viseu: Criança nasceu em ambulância na A24

Uma criança do sexo masculino nasceu hoje, cerca das 12:00, numa ambulância dos bombeiros de Resende, a cerca de 12 quilómetros de Viseu, quando se dirigia para o Hospital São Teotónio.

 
Desde que a maternidade do Hospital de Lamego - a mais próxima de Resende - encerrou, há cerca de um ano, os Bombeiros Voluntários de Resende já deram assistência a cinco partos, segundo o comandante José Ângelo.

Destes cinco partos, quatro ocorreram dentro das ambulâncias dos bombeiros de Resende e um, porque as circunstâncias «o permitiram», teve lugar, com assistência dos bombeiros, no centro de saúde local.

Mais um ramo de urtigas -digo eu- para a "coroa de glória" do tristemente afamado cobrador de impostos campos.



publicado por poleao às 17:00

Setembro 11 2007

A passagem que ontem fiz, como habitualmente, pelos vários programas e canais de tv, trouxe-me à memória a curiosa e excêntrica evolução "técnica" do "futebolista" Júdice, ao longo dos últimos anos. Na verdade, depois de ter sido, ao longo de várias épocas, um excelente ponta de lança, com um pé "direito" fulminante -diziam os comentadores que o seu pé "esquerdo" era completamente cego- eis que aparece agora, nos auspícios da nova temporada (e certamente em resultado de cuidadosos adestramentos), muito mais afoito a atacar pela "esquerda", com pertinácia exemplar e promissores resultados finais, a avaliar pelos vistosos golos já conseguidos. E sempre pela "esquerda", quem diria... Donde se prova, mais uma vez, que o treino -desde que bem orientado- dá sempre bons resultados...

publicado por poleao às 17:44

Setembro 05 2007
Que bem ficou o PM nesta "fotografia", hoje publicada no DN!!!


"A ROSA MURCHA DE SÓCRATES


Baptista-Bastos
escritor e jornalista
b.bastos@netcabo.pt

No emocionado êxtase de si próprio, José Sócrates anda pelo País a distribuir computadores. Faz discursos repletos de adjectivos e de nenhumas reticências. Como ninguém dá nada de graça, os recebedores das máquinas têm de as pagar, mais tarde ou mais cedo, acaso com leves descontos. Tudo em nome da ciência, da tecnologia e do conhecimento. E ponha lá, também, da "esquerda moderna", instrutiva expressão inventada nos melancólicos vagares de José Sócrates. Os portugueses estão cada vez mais aflitos, andam cheios de Prozac , enchem os consultórios de psicólogos e de psiquiatras, e o querido primeiro-ministro entrega-lhes computadores, na presunção de que vai erguer o moral da pátria.

Portugal existe numa litografia graciosa e colorida, segundo no-lo é apresentado pelo Governo. Mas os números do desespero são assustadores. Admito que as evidências da realidade sejam extremamente maçadoras para a desenvolta modernidade do Executivo: meio milhão de desempregados; dois milhões de compatriotas em risco de pobreza; três milhões de famílias endividadas em cerca de 1,2 vezes o seu rendimento anual; 48 mil professores sem colocação; milhares de enfermeiros em estado de susto; e as dez maiores fortunas do País cresceram quase 14%.

Possuo enorme rol de malformações sociais, criadas, aumentadas ou não resolvidas por este Governo que somente serve para nos dar desgostos, enquanto acusa os objectantes de intrigas rasteiras e manobras sórdidas. A verdade é que começamos a assistir a pequeninas insurreições de militantes do PS, que apontam Sócrates à execração socialista e o acusam de ter murchado a rosa. Ainda há dias, Alfredo Barroso deu alguma luminosidade ao triste Sol do Saraiva, aproveitando o rodapé em que foi paginado o seu artigo para reduzir a subnitrato este PS, o Governo e adjacências. É um texto exemplar, pelo que nomeia de danos irreversíveis provocados pela vigência destes "socialistas modernos".

Porém, José Sócrates não só dissolveu as expectativas nele depositadas. Avariou, irremediavelmente, a grandeza de intenções contida na ideia de socialismo. Guterres causara amolgadelas graves no corpo cambaleante do infeliz partido, mas nada que se compare às cacetadas de Sócrates. Daqui para o futuro quem vai acreditar nos socialistas, no socialismo, no PS?, cuja história carrega um peso insuportável de derivas, desvios e traições.

José Sócrates pode ser um guloso de tecnologia, um amante desvairado de cibernética, um "animal feroz", como se definiu numa preguiçosa e insensata entrevista ao Expresso. O que José Sócrates não é, sabemo-lo todos - e todos os dias: nem socialista, nem grande político nem grande primeiro-ministro."








 










publicado por poleao às 11:42

Setembro 05 2007

Enquanto algumas "cabecinhas pensadoras", incluindo responsáveis políticos e comentadores encartados, continuam a discutir o sexo dos anjos, o número de assaltos a bancos dispara no distrito do Porto.


Na verdade, diz a imprensa escrita de hoje que o distrito do Porto registou, no primeiro semestre deste ano, cinco vezes mais assaltos a bancos do que em igual período de 2006, segundo os dados avançados pelo Gabinete Coordenador de Segurança. Ontem mesmo, e como que a contribuir para esta tendência, houve mais um caso, no concelho de Valongo, em que os autores conseguiram fugir, à semelhança do que aconteceu aos que tinham atacado em Viseu no dia anterior, de nada valendo o cerco de mais de 24 horas movido pelas autoridades policiais.

publicado por poleao às 11:20

Setembro 03 2007

O veto do PR à Lei Orgânica da GNR, aprovada na AR, exclusivamente com os votos da bancada socialista, tem motivado, nestes dias, diversas e variadas considerações, naturalmente procedentes das pessoas mais ligadas, por isto ou por aquilo, com o tema da segurança interna e, em especial, com a Guarda Nacional Republicana.

Cada qual partindo da sua própria posição, todos botam faladura consistente e interessante na abordagem do assunto, uns puxando a sardinha para o lado do carvão mais incendiado, outros preferindo deixar a dita em lume mais brando. Tudo opiniões respeitáveis, argumentos prós e contras com o mesmo valor cívico, como deve ser numa sociedade adulta e "politicamente correcta".

Dado o facto de ter sido Comandante-Geral da GNR numa importante fase da Instituição (27 de Agosto de 1982 a 4 de Janeiro de 1988), limito-me a citar algumas afirmações do General Tomé Pinto, proferidas ao longo de uma extensa entrevista, publicada ontem no DN:


"Concordo inteiramente com a decisão do PR , acho que foi prudente, muito sensato e obrigou o poder político a repensar estas questões, que são mais complexas do que à primeira vista parece. Ainda bem que o fez, até porque foi ele a última instância. Pena é que não tenha havido outras instâncias no meio, designadamente a própria instituição militar, que não devia estar passiva, dentro de um sentido de colaboração e cooperação informal."

Sobre a "quarta estrela" e a "ascensão dos oficiais da GNR ao generalato, diz Tomé Pinto:


"O PR diz que não favorece a complementaridade entre as Forças Armadas e a GNR. Não é o problema dos generais, nem é o problema da quarta estrela. Ele fala da quarta estrela, mas, quando o faz, diz que o problema é mais profundo, revelador de qualquer coisa que dentro da instituição não estará bem e não irá facilitar a complementaridade, irá incentivar ao descontrolo dentro da instituição."

Mais à frente:

"A complementaridade FA /GNR é um ponto importante, pois contende com o equilíbrio existente. Quebra os laços, pode provocar atritos institucionais. Depois há o argumento de que, em questões destas, era bom haver consenso político-partidário. Agora é preciso saber ler e interpretar. Espero que não haja na Assembleia da República uns "inteligentes" que alterem duas ou três coisas para depois ficar tudo na mesma."

Seria grave se o PS insistisse com esta mesma lei?

"Não seria grave, seria muito grave se insistisse. É preciso rever a lei. Não há pressa para mudar o sistema. Sinceramente, não sei porque apareceram agora com esta lei orgânica. Acho que não há razões. Só se mexeu nesta área e na PSP." 

E adianta:

 " Cada instituição tem que ter a sua característica, o seu clubismo, forçosamente. O que não quer dizer que não dê de si aos outros, antes pelo contrário. Até deve dar mais. Quanto mais alma tiver, mais hábil está para dar aos outros."

Esta lei orgânica favorecia esse clubismo?

"Cortava as ligações às FA . Por exemplo, a Marinha podia perguntar: até onde vai a Unidade Costeira proposta? Vai até às três milhas? Entra pelo mar dentro? Porque não havemos de meter num navio elementos da Guarda para a sua acção policial? Porque não aproveitar o esforço de vigilância feito pela Armada? Tem que haver um entendimento: um navio não vai chegar às três milhas e larga o que estava a fiscalizar e agora venham os outros. Os outros nem estão lá."


E ainda:

"Na Guarda há generais a mais. Há forçosamente três cargos que têm de ser oficiais generais: o comandante-geral, o segundo-comandante e o inspector-geral.

Os defensores da quarta estrela para a GNR querem equiparar a Guarda à PSP, cujo director-geral tem estatuto de secretário de Estado. A GNR também é muito superior ao Exército.

Tem 28 000 indivíduos. O facto de se terem cometido erros na PSP não quer dizer que se cometam também na GNR. Tem que haver coerência nessas definições."

 

 

Estas são, como outras, afirmações de quem está bem dentro da questão e sobre ela opina sem qualquer constrangimento . Resta saber se estão do lado certo da barricada.

Pela minha parte, devo dizer que também concordo em que é necessário, nos tempos de hoje, fazer alguns ajustamentos ao quadro legal da Guarda, adequando-o às características da vida social moderna. Mas apenas ajustamentos e não uma "reestruturação" geral, sem justos e objectivos fundamentos, promissora de uma destruição a curto prazo, como parece ser a intenção política.

 

O meu tio Anacleto, entretanto, está-se nas tintas para os generais, para as reestruturações, para os políticos bem falantes, para os comentadores intelectuais e para outra coisas mais. Ele quer é ver, nem que seja no próximo Natal, uma patrulha da Guarda -a pé, a cavalo, de jipe- garbosa e orgulhosa por representar ali a autoridade do Estado, passar pela sua aldeia, falar com as pessoas simples da terra, ouvir e considerar os seus queixumes e as suas angústias, assegurar, enfim, que está ali ao serviço de todos, no cumprimento de um dever sagrado, a que jurou obediência no dia em que se alistou na Guarda. 

publicado por poleao às 16:50

TÃO LONGE DO MUNDO E TÃO PERTO DE TUDO
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