"Cardozo : «Di Maria e Diaz são bons jogadores»"
"Cardozo : «Di Maria e Diaz são bons jogadores»"
-Jovem, de 17 anos, matou irmão, de 12, à facada.
-Mãe atira filho, de 18 meses, pela janela de um segundo andar.
-Militar da GNR preso, por violação.
-Simão Sabrosa vai ganhar, no Atlético de Madrid, 400 mil euros/mês.
Pergunto eu:
Como se podem conjugar todas estas notícias -e outras, do mesmo teor, que seria fastidioso citar- com o tema actual e escaldante da globalização????
Não está nada mal, não senhor -digo eu.
Até parece que andamos a brincar aos "polícias e ladrões" -salvo seja, bem entendido.
Inspectora da PJ em prisão preventiva
Suspeita do desvio de dinheiro apreendido a traficantes de droga
A coordenadora do Departamento Central de Investigação ao Tráfico de Estupefacientes DCITE, Ana Paula Matos, foi hoje detida no âmbito da investigação ao desaparecimento de dinheiro daquela secção e ficará em prisão preventiva no Estabelecimento Prisional de Tires.
O círculo está a fechar-se -digo eu.
Quem será o próximo cidadão a "ir dentro" e quem será que o põe lá dentro?
Ministro da Saúde italiano alerta:
Gravatas são responsáveis pelo aquecimento global
Quer ajudar a combater o aquecimento global? Tire sua gravata, afirmou o Ministério da Saúde italiano, numa campanha em prol do uso de roupa casual no emprego.
Como muitos outros, o meu sabichão tio Anacleto, que nunca usou gravata para amanhar a sua jeira, bem merecia, agora, um agradecimento público, ou, mesmo, uma reluzente condecoração.
Lisboa, 16 Jul (Lusa) - Os 21 radares de controlo de velocidade que começaram a funcionar às 09:15 em algumas vias de Lisboa registaram 1.712 veículos em excesso de velocidade até às 17:00, mais de 200 casos por hora.
Quem deve estar a esfregar as mãos, de contente, é o tesoureiro santos.
É caso para dizer: há coisas fantásticas, não há?
No Público de hoje, Rui Ramos termina o seu artigo com este excelente texto:
"O Estado social é isto: supõe a impotência dos cidadãos e a omnipotência dos governantes. Os governantes do Estado social precisam que todos confiemos neles e que encaremos o aumento do seu poder e a demonstração da sua força como um benefício. É lógico que sintam que, para manter o Estado social, é essencial preservar essa relação de confiança contra o ruído dos mal-intencionados e maldizentes. O Estado social é, por natureza, um Estado autoritário. Se os portugueses querem viver livres, convém-lhes outro tipo de Estado. Um Estado que, ao deixar para cada um as decisões principais que lhe dizem respeito, não precise de controlar tudo nem de gastar tanto, e a quem baste aplicar rigorosamente a lei. A escolha é clara: ou a liberdade ou o Estado social."
Se o meu tio Anacleto estivesse aqui, ao pé de mim, não deixaria, no final da leitura destas considerações, de recomendar-me:
Júdice convidado pelo Governo para gerir frente ribeirinha |
José Miguel Júdice, mandatário da candidatura de António Costa (PS) à Câmara de Lisboa, tem em cima de mesa um convite de José Sócrates para coordenar a reabilitação da frente Tejo da cidade.
Digo eu:
Não se chama -é verdade- dóminó mas é, também, um jogo que se joga colocando cada pedra no seu lugar certo. Pedra ali, pedra acolá e, no final, vai tudo ficar no seu sítio, isto é, no sítio que garanta, caso a caso, a vitória. É o sistema, no seu melhor, como já disse, certamente, dezenas de vezes, a este propósito, um compadre meu, do Algarve (só com um L) e bom rapaz.
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Numa longa entrevista ao JN, hoje publicada, o hortelão silva faz declarações muito curiosas, no mínimo, sobre a actividade do governo e, em especial, sobre a personalidade e características pessoais do PM.
Este é um dos parágrafos mais interessantes da entrevista. Com o preto no branco, não fica margem para qualquer dúvida sobre o que é a "cooperação estratégica" :
"Outra das circunstâncias a que se habituou foi ao que diz ser a cumplicidade institucional com Belém. "Temos um presidente que não toma qualquer opinião, até hoje - tenho a certeza - sem dialogar com o primeiro-ministro. Simultaneamente, tem uma equipa que pode solicitar todas as informações e justificações aos ministérios, por cada um dos dossiês". Tanto é assim que "os sinais", assegura, "quando vêm de Belém chegam depois do Governo já ter agido. Na maior parte dos casos". "
Comemorou-se ontem, no Comando da Unidade, em Lisboa (Janelas Verdes), o 37º Aniversário da Brigada de Trânsito da GNR.
Terá sido, provavelmente, para muitos dos que nela servem presentemente, ou já serviram, um dia doloroso e muito triste, porque se tratou, afinal, de um acontecimento que marcou, acima de tudo, o fim de uma caminhada, o encerramento de uma porta, que tantos e tantos militares da GNR, espalhados por todo o País, ajudaram, denodadamente , a abrir, em 1 de Julho de 1970.
Como é sabido, esta Unidade da Guarda Nacional Republicana foi recentemente extinta pelo Governo, com incontestável legitimidade para o fazer, naturalmente, mas invocando razões e fundamentos difíceis de entender.
O rio da vida não pára. Olhando em frente -como sempre se deve fazer, mesmo face às maiores contrariedades- só desejo e espero que a Guarda, com o novo figurino, agora criado, saiba continuar a zelar, com afinco e determinação, pela segurança nas nossas estradas, como sempre fez a BT, agora extinta.