No seu tempo de antena de ontem, na RTP, com a ajuda de dois jornalistas da casa, o Governo, pela voz do PM , fartou-se de falar -o que quis , naturalmente!- mas nenhum esclarecimento completo deu sobre as dúvidas que pairavam, e continuam a pairar, relativamente ao seu percurso académico. Perante uma docilidade comprometedora de ambos os jornalistas -até certo ponto, compreensível- o PM respondeu às perguntas que ele próprio fez, na altura, ou antes, na preparação do guião, conduzindo todo o acto para a construção da "figura da vítima", malevolamente ofendida por meia dúzia de energúmenos. Com tal "estratégia", as dúvidas mais picantes ficaram por esclarecer e outras, curiosamente, ainda mais picantes ficaram.
O PM queixou-se, expressamente, das "malévolas" insinuações que têm sido feitas, sobre o assunto, na blogosfera e em alguns órgãos de comunicação social. Pois bem: não seria justo e curial dar agora tempo de antena igual aos autores dessas "malévolas" insinuações?