Alexandra Machado e Ana Suspiro DN de hoje |
![]() |
"Miguel Horta e Costa, Carlos Vasconcellos Cruz, Iriarte Esteves e Paulo Fernandes, ex-administradores executivos da Portugal Telecom, receberam 9,7 milhões de euros pela não renovação do mandato no ano passado. A informação, avançada no relatório e contas da PT, não discrimina o valor que coube a cada gestor, mas presume-se que o presidente executivo, Horta e Costa, tenha recebido mais. Dividindo o montante total pelos quatro gestores o resultado dá 2,4 milhões de euros a cada.
Se isto não é uma pouca-vergonha, então o que é? |
No ano passado registaram-se 7595 crimes praticados por grupos – mais de vinte casos por dia. Feitas as contas em relação a 2005, a criminalidade grupal aumentou 12,9% (mais 866 crimes), revelou o Relatório de Segurança Interna apresentado ontem pelo secretário de Estado da Administração Interna, José Magalhães, e pelo general Leonel Carvalho, do Gabinete Coordenador de Segurança. O total da criminalidade participada subiu dois por cento.
De acordo com o Diário de Notícias, houve mais 3287 crimes do que no ano anterior, o que corresponde a mais de nove queixas por dia, um dos factores responsáveis pelo aumento de 2% na criminalidade geral do País no ano passado.
Contudo a Associação Portuguesa de Apoio à Vítima APAV ), afirma que os números oficiais estão longe da realidade, uma vez que «53% dos pedidos que chegaram à instituição em 2006 não tinham sido denunciados às autoridades policiais ou judiciais».
PELA LEI E PELA GREI!!!
|
|
|
Para além de manter em curso, de forma obsessiva e cega, a destruição/mutilação de vários serviços públicos de primeira necessidade -nas áreas da saúde, educação, justiça, segurança pública, para só referir as principais- numa lógica economicista feroz, o Governo do Partido Socialista consegue agora finalizar um outro seu objectivo: o apagamento, para não dizer a dissolução, no actual quadro político, do centro direita. Os últimos acontecimentos vividos no interior do PSD e do CDS são a prova insofismável disso mesmo. Isto é: o PS governa sozinho, à rédea solta, naturalmente legitimado pelas urnas e sem oposição política que mereça esse nome, com o apoio, embora encoberto, do PCP e do BE , sempre que necessário.
A obra vai-se fazendo. Daqui a pouco, estará acabada. Ninguém, com verdade, pode acusar o PS de não ter obra feita.
A não ser que...