PIRUÇAS

Fevereiro 10 2007

Uma boa viagem ao passado. Como dizia o outro: sem passado, o presente não tem sentido. Dizia o outro e digo eu também, pois claro.

publicado por poleao às 16:15

Fevereiro 09 2007

Para quem ainda tivesse dúvidas sobre os verdadeiros propósitos do sr campos "cobrador de impostos", aqui está mais esta explicação, bem "explicadinha".

 

"REFORMA DA SAÚDE
Membro de comissão demite-se.
Paulo Moreira, um dos elementos da comissão técnica que está a elaborar um relatório que vai servir para traçar as linhas essenciais da reestruturação do Serviço Nacional de Saúde demitiu-se esta sexta-feira por não concordar com as recomendações do documento.


( 20:59 / 09 de Fevereiro 07 )

Paulo Moreira, professor universitário na área da saúde, explica que se demitiu porque não pode concordar com um relatório final que, maioritariamente, sugere mudanças apenas baseadas nos custos do sistema.

«De uma forma geral as recomendações, que eu não subscrevo, assumem uma visão que vai numa direcção que estabelece prioridades apenas ao nível do financiamento da saúde», explicou o professor à TSF.

São estas as razões que levam a demissão de Paulo Moreira, da comissão técnica que vai propor medidas de reestruturação do Serviço Nacional de Saúde.

Paulo Moreira alega que
a maior parte das recomendações são demasiado centradas numa visão economicista".

publicado por poleao às 22:21

Fevereiro 08 2007

A pele lavrada pelos anos, o cabelo e a barba esbranquiçados pelos desgostos da vida. É verdade. Está tudo aí na fotografia.

Mas está também um olhar penetrante, uma expressão forte, uma firmeza determinada e um sentido de grande plenitude

Maduro pelo tempo, com mil caminhadas pelos anos, aqui está um HOMEM.

Quem sabe se capaz de governar o mundo?

publicado por poleao às 21:25

Fevereiro 08 2007

Não resistir é o melhor a fazer

2007/02/07
 
Principais suspeitos são jovens, fazem vários assaltos numa só noite e partem sem «alvo» definido. Em Janeiro, a PJ deteve 31 suspeitos de roubos com arma de fogo, só em Lisboa.
 
Os assaltos consecutivos são cada vez mais uma tendência entre grupos de assaltantes jovens e perigosos. Podem começar por roubar um carro a um condutor e depois seguir para um restaurante ou bomba de gasolina. Para terminar, ainda apontam a arma para quem anda na rua. Não resistir é o melhor que pode fazer, segundo a Polícia Judiciária, que prendeu, durante o mês de Janeiro, 31 destes suspeitos, que praticaram este tipo de crimes em Lisboa e arredores.

«A maior parte destes suspeitos são jovens e não têm grupos fixos com quem costumem assaltar. Uns dias vão uns, outros dias vão outros. A principal motivação é a apropriação do maior número de objectos e dinheiro em pouco tempo», explicou ao PortugalDiário fonte da directoria de Lisboa da Polícia Judiciária.

Enquanto isto, os últimos "cabos costas" que passaram pela governação puseram uma boa parte do pessoal da GNR a fazer "investigação criminal", com prejuizo da missão mais importante que cabe a esta FS: a segurança pública, através de um regular, sistemático e coordenado serviço de patrulhamento, apeado ou móvel, 24 h por dia, numa acção tipicamente preventiva mas, naturalmente, preparada, numa primeira instância, para intervir repressivamente.

Fazendo fé em estudos "económicos", prepara-se, agora -ao que se vai vendo- a chamada "reestruturação" da GNR, certamente bem vinda, se feita com um único objectivo: aumentar, significativamente, os índices de segurança das pessoas e dos respectivos patrimónios.

O meu tio Anacleto, cada vez mais isolado e distante na sua aldeia beirã, espera, como tantos outros, que a "reestruturação" da Guarda seja bem feita e que, por via disso, volte a ver, brevemente, de quando em vez, passar à sua porta, uma patrulha, mesmo apeada que seja.

publicado por poleao às 11:51

Fevereiro 06 2007

Agora, depois desta excelente vitória (2-0) sobre a selecção brasileira, socorro-me daquele velho ditado que diz  "depois de comer, nem uma linha ler" para apenas passar uma vista de olhos pelas minhas caixas de correio, onde vou encontrar, certamente, as coisinhas ligeiras e saborosas, tanto do meu agrado, como dos meus correspondentes.

E o puto, é bom não esquecer, foi capitão da equipa, aos 22 anos, feitos ontem!!!

publicado por poleao às 22:37

Fevereiro 06 2007

Para melhor passar o tempo, antes do início do Portugal-Brasil, levei a minha barcaça, de madeira de "pinho bom", a navegar em águas profundas, nada a meu gosto, visto que nem, ao menos, sei nadar. E foi nessa navegagão não costumada que fui encontrar o longo texto do qual a seguir reproduzo os seguintes excertos. O autor é Luís Tomé, professor universitário e investigador nas áreas da segurança, geopolítica e relações internacionais.

Agora sim, vou à bola, deliciar-me, espero eu, com o futebol do puto Ronaldo. Depois, só depois, irei dar uma segunda leitura às coisas que diz o professor, a ver se as entendo, minimamente


"Ao reflectirmos, actualmente, sobre questões de segurança e defesa somos imediatamente compelidos a pensar, prioritariamente, nas novas ameaças, nos novos actores, na nova tipologia de conflitos, nas novas estratégias e nas novas concepções de prevenção, gestão de crises e guerra. Fazemo-lo, habitualmente, a partir das visões convencionais de “segurança nacional” e de “segurança internacional”, tendo em conta, sobretudo, a segurança dos Estados e da comunidade dos Estados. Porém, um dos aspectos mais impressionantes que, em matéria de segurança, emergiu nos últimos anos é a ênfase na segurança dos indivíduos. Refiro-me, concretamente, às noções de “Segurança Humana”, de “Ingerência Humanitária” e de “Responsabilidade de Proteger” no centro das quais está a protecção dos indivíduos, não a dos Estados.

O conceito de “segurança humana” é relativamente recente, hoje largamente utilizado para descrever a protecção dos indivíduos perante uma vasta panóplia de ameaças, riscos e desafios, dos Estados falhados às catástrofes naturais, passando pela guerra civil, graves perturbações de ordem pública, subdesenvolvimento, epidemias, práticas de genocídio, fome, deslocação massiva de populações e graves atentados contra os direitos humanos. Embora os defensores e promotores da segurança humana apresentam divergências entre si acerca de que ameaças os indivíduos devem ser protegidos (a concepção restrita centra-se na violência interna exercida pelos próprios governos ou grupos politicamente organizados sobre comunidades e indivíduos, enquanto a abordagem mais ampla considera que também se devem incluir a fome, as doenças e os desastres naturais), o consenso em torno da noção de que o primeiro objectivo é a protecção dos indivíduos e a dignidade humana é suficiente para produzir alterações sensíveis, já que o quadro analítico tradicional que explica e procura evitar as guerras entre Estados ou promover a segurança dos e entre Estados é claramente insuficiente e irrelevante para explicar e prevenir os conflitos violentos dentro dos Estados e proteger os indivíduos de certos atentados ou tragédias.
...

No seu conjunto, as noções de segurança humana, ingerência humanitária e responsabilidade de proteger implicam alterações profundas nos complexos domínios da segurança, cujo alcance é e será tremendo, na medida em que abalam os mais profundos alicerces em que há muito assentam a convivência e o comportamento internacionais. Na realidade, enquanto a noção de “segurança nacional” tem visado, essencialmente, a defesa do Estado face a ameaças externas e a de “segurança internacional” se preocupe, prioritariamente, com a paz entre os Estados, o cerne daquelas três novas abordagens é a protecção dos indivíduos, incluindo contra o seu próprio Estado, governo ou grupos de seus concidadãos. Claro está, a segurança nacional/internacional e a segurança dos indivíduos estão muitas vezes associadas (a protecção dos cidadãos face a uma agressão externa é condição para a segurança dos indivíduos), mas é evidente que a segurança dos Estados não significa automaticamente a segurança dos respectivos povos e dos indivíduos. Com efeito, no último Século, foram mortos mais indivíduos pelo seu próprio governo ou na sequência de guerras civis do que por exércitos estrangeiros! Sabemos também que, no período pós-Guerra Fria, 90% dos conflitos são intra-estatais, ou seja, entre facções do mesmo Estado.

Em grande media, a preocupação com a segurança dos indivíduos decorre da nova consciência cívica universal que, por sua vez, se tem desenvolvido com a aceleração do processo de globalização: o aumento das interdependências faz também com que sejamos cada vez menos indiferentes a ocorrências noutras partes do globo, nomeadamente no caso de tragédias humanitárias. É certo que, até certo ponto, a tal soberania do indivíduo e a segurança dos indivíduos contribuem para a erosão da soberania tradicional dos Estados. Porém, estas novas noções significam também um acréscimo de responsabilização dos Estados: a soberania dá-lhes direitos, mas também lhes confere obrigações. E é, acima de tudo, obrigação dos Estados, de todos os Estados, a segurança dos indivíduos, para além dos tradicionais deveres de segurança nacional e de segurança internacional. Simplesmente, aqueles que não o consigam ou, pior, não o queiram fazer, hoje, arriscam que outros o façam por si, mesmo no seu seio".

publicado por poleao às 18:44

Fevereiro 05 2007

"DISSONÂNCIA COGNITIVA"

O ex-ministro das Finanças Campos e Cunha considerou ontem que a polémica declaração do ministro da Economia, Manuel Pinho, que evocou os salários baixos como uma vantagem competitiva, resultou de uma “dissonância cognitiva”. “Não bate a bota com a perdigota andarmos a falar em choque tecnológico e depois, a seguir, falar de salários baixos. Se calhar o problema não está na afirmação, mas sim em ter-se andado a propagandear o choque tecnológico”, afirmou. Mas Campos e Cunha foi mais longe nas críticas e disse que a ideia de choque tecnológico, uma das bandeiras do PS, é “contraditória”.

Isto é o que dizem os jornais de hoje, sobre este tema -isto e muito mais.

Então -digo eu- se não bate a bota com a perdigota , anda aqui alguém a fazer batota. E é aceitável e justo que os governantes façam batota com o Zé Povo?

 

 

publicado por poleao às 21:21

Fevereiro 01 2007

Pensionistas pagam mais por medicamentos a partir de hoje

A partir desta quinta-feira, todos os remédios terão o seu preço diminuído em 6% mas, simultaneamente, o Estado reduzirá as comparticipações. Os pensionistas com reformas abaixo do salário mínimo vão passar a pagar mais por cada remédio.
Segundo o Diário de Notícias desta quinta-feira, as duas medidas do Ministério da Saúde garantem que os portugueses pouparão 13 milhões de euros. Contudo, os utentes que integram o regime especial de comparticipações saem prejudicados.
A situação verifica-se mesmo com a já existente ajuda extra do Governo a estes pensionistas, um acréscimo de 15% na comparticipação. Pelas doenças decorrentes da idade, os idosos consomem muitos medicamentos e qualquer variação de cêntimos pode fazer uma grande diferença ao final do mês.
E são os reformados, com baixos rendimentos, os responsáveis pela maior fatia de encargos do Estado com os medicamentos vendidos nas farmácias. Em média, 54% do dinheiro saído dos cofres públicos anualmente é para suportar as comparticipações dos remédios consumidos por estes idosos.

O grande beneficiário desta mudança, que integra as medidas com vista à redução do défice na Saúde, é o próprio Estado.

Outra grande medida do "campos cobrador de impostos", insensível, como sempre , aos dolorosos queixumes de quem mais sofre. O seu farol é só um: impor recolha de fundos aos que não podem reclamar, aos que não têm voz, aos doentes e aos velhos mais pobres, aos pensionistas e reformados. Onde nós chegámos!!!

publicado por poleao às 18:30

Fevereiro 01 2007

Manuel Pinho voltou a causar um monumental embaraço ao Governo português. Ao afirmar no Fórum de Cooperação Económica e Empresarial Portugal/China, com que José Sócrates ontem iniciou a visita oficial àquele país asiático, que uma das cinco razões para os empresários chineses investirem no nosso país era a mão-de-obra barata, o ministro da Economia colocou os sindicatos e a Esquerda em sintonia num coro de protestos em Lisboa que ecoaram em Pequim e marcaram o primeiro dia da viagem. (CM de hoje)

Esta madeira de pinho não me parece de boa qualidade. Na verdade, desde que os industriais da arte começaram a utilizá-la na confecção de mesas, de armários e de outro mobiliário indiferenciado, as reclamações sucederam-se em todos os sectores do respectivo comércio, sendo apontadas, como falhas mais frequentes, o apodrecimento prematuro e, em alguns casos, o rachamento das partes principais, devido, sobretudo, ao bicho do caruncho.

Curiosamente, ou talvez não -dizem os entendidos na matéria- nunca se verificou, até hoje, uma queixa (ao menos, uma queixinha) sobre as confortáveis "cadeiras" fabricadas com esta qualidade de madeira. Vá lá saber-se porquê...

 

publicado por poleao às 10:52

TÃO LONGE DO MUNDO E TÃO PERTO DE TUDO
mais sobre mim
Fevereiro 2007
Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1
2
3

4
5
6
7
8
9

12
16

18
19
20
21
22
24

25
27


pesquisar
 
subscrever feeds
blogs SAPO