«A maior parte destes suspeitos são jovens e não têm grupos fixos com quem costumem assaltar. Uns dias vão uns, outros dias vão outros. A principal motivação é a apropriação do maior número de objectos e dinheiro em pouco tempo», explicou ao PortugalDiário fonte da directoria de Lisboa da Polícia Judiciária.
Enquanto isto, os últimos "cabos costas" que passaram pela governação puseram uma boa parte do pessoal da GNR a fazer "investigação criminal", com prejuizo da missão mais importante que cabe a esta FS: a segurança pública, através de um regular, sistemático e coordenado serviço de patrulhamento, apeado ou móvel, 24 h por dia, numa acção tipicamente preventiva mas, naturalmente, preparada, numa primeira instância, para intervir repressivamente.
Fazendo fé em estudos "económicos", prepara-se, agora -ao que se vai vendo- a chamada "reestruturação" da GNR, certamente bem vinda, se feita com um único objectivo: aumentar, significativamente, os índices de segurança das pessoas e dos respectivos patrimónios.
O meu tio Anacleto, cada vez mais isolado e distante na sua aldeia beirã, espera, como tantos outros, que a "reestruturação" da Guarda seja bem feita e que, por via disso, volte a ver, brevemente, de quando em vez, passar à sua porta, uma patrulha, mesmo apeada que seja.