Nos últimos dias, a imprensa internacional tem vindo a falar, com muita insistência, nos efeitos negativos que o aquecimento global virá a provocar, em épocas não muito distantes, na configuração dos continentes, nalguns casos suspeita-se- reduzindo substancialmente as áreas territoriais de alguns países. Estas afirmações são feitas com base em "estudos" científicos (nunca se estudou tanto, como agora!)  fortemente credíveis e estão a levar algumas  autoridades nacionais a acertos e correcções estratégicas nas suas políticas de "desenvolvimento sustentado", para citar uma das expressões mais repetidas pelos nossos políticos.

Ora, a foto que inicia este apontamento já andou pela net há muitos meses e alguns amigos meus que, como eu, a viram nessa altura comentaram jocosamente a situação prevista para o centro de Portugal, em 2100, não acreditando, nomeadamente, que a minha terra (Sobral de Monte Agraço) viesse a ter mar nessa altura e que o aeroporto da Ota, caso venha a ser construído antes disso, passasse a ser aproveitado para porto de pesca.

A ser verdade tudo isto e para todo o pais, nós não precisamos mesmo de mais aeroportos, mas sim de muitos mais portos marítimos.

Agora, os "estudos" estão a dar razão ao mapa. O seu autor, se foi numa de brincadeira que o fez, lá tinha a sua intuição para estas artes de adivinhar o futuro.