PIRUÇAS

Maio 15 2006
                                         

 

Como o tempo passa...

Já lá vão vinte e quatro anos que saiu, em 1982, a 1ª edição deste livrinho, feito a pensar naqueles que, no terreno (como agora repetidamente se diz), tinham a obrigação de conciliar, em pouco tempo e de forma correcta, a situação de facto verificada com a lei aplicável. Depois, saíram mais duas edições, a última em 1984.

Feito com o entusiasmo próprio de quem se entregara à profissão de alma e coração, e com a preciosa colaboração do saudoso Quirino Rosa, o livrinho cumpriu galhardamente a sua missão. Hoje, folheei-o com um misto de saudade e de dever cumprido.

Como o tempo passa...

publicado por poleao às 22:18

Maio 14 2006

Taça de Portugal (final)
FCPorto e V. Setúbal discutem o troféu pela segunda vez

FC Porto, novo campeão nacional, e Vitória de Setúbal, detentor da Taça de Portugal, reencontram-se hoje no jogo decisivo da segunda prova do calendário, 38 anos depois da outra final entre "dragões" e sadinos.

Dois acontecimentos à vista: se vencer o Porto, conseguirá a "dobradinha"; se sair vencedor o Setúbal, fará um par de vitórias  seguidas, na Taça.
publicado por poleao às 12:45

Maio 11 2006

A mim me parece que PR e Governo tocam músicas diferentes, lendo, muito embora, a mesma partitura. Na verdade, logo no início do seu mandato, o PR tocou a valsa da inclusão social, fazendo dela (a valsa) uma espécie de hino presidencial. Por outro lado (o lado oposto, melhor dizendo), o Governo toca e retoca o corridinho da exclusão, correndo com tudo quanto possa contribuir para a inclusão proclamada pelo PR , isto é, assumindo-se como o patrono da exclusão social. Os exemplos são vários e variados, com vários e variados andamentos do corridinho, o último dos quais sob a batuta do intratável ministro da Saúde, no caso, mal contado, das salas de parto de algumas maternidades, que vão ser corridas do interior para os grandes centros urbanos, isto é, excluídas .  

publicado por poleao às 15:58

Maio 10 2006

Já, outro dia, aqui registei a minha indignação contra o facto de, face à bancarrota das finanças públicas, ninguém (isto é, nenhum político) ser responsabilizado por isso -civil, ou criminalmente. Hoje, não há dia que passe sem novos e revoltantes episódios sobre o assunto, preparando-se o pobre do zé pagante para mais e mais sacrifícios, inclusivé outros aumentos de impostos. Ora, se o zé paga os seus impostos, cumprindo direitinho e no tempo certo as suas obrigações, e os entrega aos governantes, para que estes os administrem bem, tem todo o direito de exigir que estes os utilizem como deve ser e que não deixem entrar na falência os cofres do Estado. Se assim não acontecer, se os governantes-políticos, ou os políticos-governantes, por incompetência, desleixo ou outra causa qualquer, desbaratarem os dinheiros que o zé depositou, de boa fé, nas suas mãos, é justo que o zé os enfrente e deles exija a reparação do mal que fizeram. Ou não será assim?

O que não pode acontecer, como é prática corrente entre nós, é assistir-se a este espectáculo revoltante: o ministro culpado da má gestão dos dinheiros públicos sai sorrateiramente do Governo e vai encaixar-se, tão sorrateiramente quanto possível, na administração de uma qualquer empresa pública, quantas vezes com um ordenado bem superior ao que auferia como governante.

publicado por poleao às 17:37

Maio 09 2006
                          

 

O PIRUÇAS fez dois anos no passado dia 6, deste mês. Os escritos e as imagens que ficam exprimem, com rigor, o que sentia, no tempo em que as registei.

publicado por poleao às 22:21

Maio 09 2006

Quinze dias depois de aqui ter deixado o último registo, volto hoje a este muro de lamentações e de desabafos. Durante o tempo de silêncio passado, aproveitei o tempo para ouvir, com os sentidos bem despertos , o que nos disse o tempo que passou e para tentar vislumbrar como vai ser o tempo que aí vem. Deu tempo para tudo: para navegar na net , para ler e reler bloges que nem sonhava existirem, para ouvir e ver, na rádio e nas tvs , os fazedores do tempo, os maestros do tempo, para acolher, submissamente, as mensagens que os políticos debitam (ou vomitam) todos os dias, numa azáfama louvável e enternecedora. Deu tempo para fazer o balanço do tempo já passado e para confrontá-lo, agora, com o tempo que corre e que se desfaz entre os nossos dedos enfezados e perante os nosso olhares entristecidos, revoltados e impotentes. Deu tempo para ler e ouvir as estatísticas sobre o nosso presente e sobre o nosso futuro -como gente, como País, como Nação, como Estado, que sei eu? E para ficar estarrecido perante a classificação que essas estatísticas nos dão hoje -sempre nos últimos lugares e, por isso, como esfomeados pedintes, dependentes das ajudas dos outros.

Que tempo vamos deixar para os nossos filhos, para os nossos netos?

publicado por poleao às 17:29

TÃO LONGE DO MUNDO E TÃO PERTO DE TUDO
mais sobre mim
Maio 2006
Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1
2
3
4
5
6

7
8
9
12
13

16
20

21
24
26
27

30
31


pesquisar
 
subscrever feeds
blogs SAPO