O Secretário de Estado do Orçamento, Emanuel dos Santos, admitiu esta sexta-feira a possibilidade de os pensionistas deixarem de receber o subsídio de férias, para facilitar o equilíbrio do Orçamento de Estado
Não há problema, senhor dos Santos. Nós, os pensionistas e reformados, não queremos, de modo nenhum, é que falte alguma coisa a V.Exª. Bem vistas as coisas, velhos como estamos, já nos vai faltando muita coisa, incluindo o apetite para comer, pelo que, se vir que é necessário, senhor dos Santos, leve também o subsídio de Natal. A gente cá se arranjará. Não se preocupe.
Um individuo de 36 anos, envolvido num acidente no dia de Páscoa (16 de Abril), em Fafe, viajava com uma taxa de álcool de 7,46 gramas de álcool no sangue, revelou a da delegação do Porto do Instituto de Medicina Legal ao Jornal de Notícias. Segundo o JN, esta é a mais alta taxa de que há registo em automobilistas portugueses.
Ontem, tive uma conversa acalorada com um amigo meu, a propósito do anunciado encerramento de várias salas de parto em outras tantas maternidades. Vou tentar resumir os argumentos, por ele aduzidos no decorrer da discussão.
- Tudo radica na antiga CEE e na actual UE. Daqui partiu-se para a globalização.
- Há já muitos anos que o conceito de Nação se desvaneceu. Na Europa , quem manda sãos órgãos da UE. Os poderes das Nações que a integram são hoje residuais.
- Há quantos anos é que a grande maioria dos bens, de que precisam os portugueses, para a sua vida diária, são importados dos mais diversos Países?
- O que é que se fabrica em Portugal que é vendido em Portugal?
- Se está tudo globalizado, por que motivo nos devemos incomodar com o facto de as nossas mulheres irem parir a Badajoz?
- Estou-me tão nas tintas com isso como com o facto de na minha frutaria só estar à venda fruta de Espanha e de o meu televisor ter sido importado do Japão.
- Quiseram a globalização e agora andam todos "aqui d'el rei" que as nossas mulheres vão ter os filhos na estranja.
-Agora já é tarde para arrepiar caminho!
O meu amigo nunca mais se calava, com novos argumentos e razões. Mas o sentido do seu discurso não escondia a sua angústia, o seu desalento, o seu inconformismo, perante a realidade de Portugal, como Nação, ir inexoravelmente, desaparecendo. E acabei por ficar tão preocupado como ele.