Será que o MNÉ está Xé-Xé?
Será que ele é mesmo MNÉ?
Se não é MNÉ, então o que é?
Isto é: afinal o MNÉ não é MNÉ.
Será que o MNÉ está Xé-Xé?
Será que ele é mesmo MNÉ?
Se não é MNÉ, então o que é?
Isto é: afinal o MNÉ não é MNÉ.
A PSP anunciou hoje a detenção de nove suspeitos de integrarem um gang que se dedicava a assaltos violentos e ao tráfico de drogas no Grande Porto, tendo-lhes apreendido armas, estupefacientes e dinheiro.
A operação foi desenvolvida domingo, no Porto e na Maia, envolvendo meios da Divisão de Investigação Criminal da PSP e do seu Corpo de Intervenção, esclarece um comunicado policial.
Os detidos, todos residentes no Porto, têm entre 18 e 14 anos e vão ser apresentados ainda hoje ao Tribunal de Instrução Criminal daquela cidade.
Foram realizadas 14 buscas domiciliárias, que culminaram na apreensão de 20 mil euros e um arsenal composto por sete caçadeiras, três pistolas e um revólver, 490 munições de diversos calibres, um sabre, uma catana, punhais e um bastão extensível.
A PSP apreendeu haxixe suficiente para 1.150 doses, heroína (430 doses) e cocaína (93), duas balanças de precisão e um moinho, artigos em ouro, seis gorros, luvas e diversos telemóveis. (Jornais de hoje)
E ainda haverá quem não acredite que nós estamos mesmo no bom caminho?
Na sua ingenuidade (aparente, sei eu muito bem), pergunta-me o meu compadre alentejano:
-Diga-me lá, compadre, qual é a diferença entre OTA e OPA.
Existem actualmente 27,4 milhões de blogs em todo o mundo, número 60 vezes maior do que o registado há apenas três anos atrás, quando a "febre" da escrita pessoal diária começou a despontar na Internet.
A dimensão da blogosfera duplica a cada seis meses, quando estão a ser criados 75 mil blogs por dia, praticamente um novo blog a cada segundo. Por hora, os bloggers colocam nos seus espaços online cerca de 50 mil posts, o que soma um total de 1,2 milhões de novas entradas ao dia. (Imprensa de hoje)
Espero que os contadores não se tenham esquecido de mim!!!
Junto a minha voz à de muita gente que anda por aí meio envergonhada com o espectáculo público, bem difundido pelas tvs, que consistiu na assinatura, por meia dúzia de ministros, perante o sr Gates, o homem mais rico mundo, de um protocolo com o Governo. Todos curvados sobre a secretária, assinando os protocolos, dando mostras de uma subserviência inaceitável e de um super- respeito inexplicável ao HOMEM RICO, os nossos ministros criaram uma muito triste imagem de submissão e de vassalagem.
Não está em causa, naturalmente, o valor dos protocolos, alegadamente muito importantes para o arranque -finalmente- do apregoado "choque tecnológico". Oxalá que assim seja! Está em causa, isso sim, do meu ponto de vista, a verticalidade do Governo de Portugal. A imagem que foi dada envergonha quem tem vergonha na cara.
Bem vistas as coisas, estamos a caminho de ser os melhores da europa, quiçá do mundo:
Uma PJudiciária a policiar e a investigar outra PJ.
Um polícia fardado e, sem ele saber, outro polícia à paisana, ao seu lado, policiando, policiando, investigando o outro.
Um Tribunal a julgar e outro tribunal, disfarçado, ao lado, a investigar se outro está a julgar bem.
Um ministro a governar e outro ministro, sombra daquele, a ver se governa bem.
Uma "secreta" e, ao lado, outra ainda mais "secreta, não vá o diabo tecê-las.
Vamos, enfim, no bom caminho, isto é, no caminho da perfeição.
O tornado que, há oito dias, passou por Lisboa, afectando, especialmente, a zona da Luz, atingiu, ontem, a cidade de Leiria, igualmente com o grau três. Os estragos foram semelhantes aos registados na capital, com a agravante de que...tornado sobre tornado já são tornados a mais. O mesmo é dizer que, assim, o caldo vai ficar cada vez mais enTORNADO.
O pior (ou o melhor, depende do ponto onde a gente põe a vista) é que, segundo credíveis bruxos do tempo, o mesmo tornado, embora algo enfraquecido, se aproxima, nas próximas horas, do norte do país, podendo vir a afectar, em especial, a cidade do Porto. Oxalá, digo eu!!! Desde que, naturalmente, não se registem danos pessoais.
Disse, hoje, o PR que "Sem inovação organizacional, a inovação tecnológica não chegará a constituir factor de desenvolvimento e fonte efectiva de competitividade".
Afinal, em que ficamos: avançamos já com o choque tecnológico ou colocamos o dito em "banho maria", à espera que o choque "inovação organizacional" se implante?
Decidam-se, de uma vez por todas!!!
Cada qual é como é e ninguém tem nada, em princípio, a ver com isso. As estações de TV têm os programas que entendem que devem ter e ninguém tem nada a ver com isso, salvo no caso da RTP, que é uma estação pública e, por isso, é paga por todos nós. E se os programas lé estão, prontos para serem vistos, é porque as estações consideram que há gente para vê-los, mesmo que saibam que poucas são as pessoas dispostas a isso. O mercado é livre e as pessoas também são livres de verem aquilo que lhes apetece ver. Isto é, rigorosamente, verdade, como também é verdade que as pessoas são livres para fazerem as apreciações que quizerem sobre este, ou aquele, programa.
Neste "quadro" (como agora, por tudo e por nada, se diz) vou aqui deixar ligeiras apreciações a programas, pelos quais ultimamente tenho passado, de fugida. Num deles aparecem quatro senhoras, sentadas, cada qual, no seu cadeirão, a falar sobre as coisas mais disparatadas que se podem imaginar, só interessantes, na verdade, para a reduzida audiência que conseguem juntar. Cada uma assume, no assento, a posição mais ridícula possível, na convicção de que tais poses possam suscitar maior interesse dos espectadores. Enfim, uma castastrófica sensaboria. Dizem-me que é uma cópia de um programa semelhante que já passou (ou ainda passa) na estação brasileira GNT, que algumas vezes vi, então com algum agrado. Não sei nem me interessa. Cada um vê o que quer e ninguém tem nada a ver com isso.
Curioso é que, na mesma estação (salvo erro), passa outro programa com o mesmo "feitio", só que, desta vez, os intervenientes são homens. Pois bem: a mesma sensaboria, as mesmas poses, os mesmos assuntos. Claro que, se o programa lá está, é porque há gente a ver e, eventualmente, a gostar. Há gostos para tudo, há estações para tudo e ninguém tem nada a ver com isso. Liberdade é liberdade e é ao abrigo dessa liberdade qu eu faço estas considerações.
Há dias, em conversa com o meu tio Anacleto, a propósito destes e de outros programas, perguntava-me ele, meio a sério, meio a brincar:
-Então aquelas gajas e aqueles gajos não têm mais nada que fazer?
José Sócrates, em 1 de Fevereiro, de 2006
Nem o outro Sócrates -o autêntico, o verdadeiro- diria mais, ou melhor!!!
Eh! homem do "caneco", vamos a isso!!!