À medida que o tempo vai passando, a caminho das eleições presidenciais de Janeiro próximo, cada vez mais se assume, como um exercício curioso e interessante, a leitura das notícias, dos comentários, das sondagens, das diversas e avulsas intervenções sobre os cadidatos e sobre as campanhas que vão fazendo por aí. E isto nos jornais, nas rádios, nas tvês, enfim, nos blogs.
Quem escreve e quem fala, claro está, são tudo pessoas mais do que isentas, perfeitamente blindadas às ideologias de cada um dos presidenciáveis e apenas preocupadas em transmitir para o "grande público" a pureza deste e daquele evento.
Ninguém ajuda ninguém, ninguém puxa brasa para sardinha nenhuma -era o que faltava! Mas a verdade é que nas entrelinhas, nos títulos, na forma como se encaminham as coisas e as perguntas, vê-se o rabo de fora do gato que se procurava esconder.
Hoje, o Povo já não se deixa enganar, ou levar, por falinhas mansas. Sabe muito bem de que lado da contenda estão os que falam e escrevem, e distingue, por isso, facilmente, os "santos dos pecadores".