Num curto espaço de tempo, morreram cinco bombeiros, quando, no cumprimento dos seus deveres, combatiam incêndios. Toda a gente lamenta, naturalmente, estas mortes e não é isso que está, agora, aqui em causa.
Acontece que, repetidamente, em casos semelhantes, aparece sempre um tal "qualquer coisa" Curto, dirigente dos bombeiros, a deitar ódio por todos os poros, culpando tudo e todos pelas situações mais desastrosas que vão acontecendo, numa actividade que é de risco, como é sabido. O homem só tem uma preocupação, neste caso, como em outros: encontrar um culpado e deitá-lo à fogueira onde outros, generosamente, morreram. Com esta formação moral, manifestada já noutras ocasiões, aqui poderá estar, quem sabe, um excelente ministro da justiça. Porque justiceiro é ele, à sua deformada maneira, todavia.