A poucas horas do final do dia e do ano, é tempo de fazer o balanço e de encerrar as contas de 2004.
Então é assim: o balanço é positivo e as contas estão certas!!!
E não se aceitam contraditórios.
A poucas horas do final do dia e do ano, é tempo de fazer o balanço e de encerrar as contas de 2004.
Então é assim: o balanço é positivo e as contas estão certas!!!
E não se aceitam contraditórios.
O eng Sócrates, embora sabendo? que já ganhou as eleições de Fevereiro próximo, garante que tem ainda um adversário a vencer e que contra ele vai lutar: a abstenção.
Hoje, em Pinhal Novo, o PR juntou a sua voz a essa luta, numa perfeita sintonia com o lider socialista.
Mais transparência não pode haver, na verdade.
Pelo que dizem as sondagens, os "jornalistas" e os comentadores encartados da nossa praça, o partido socialista "já" ganhou as eleições de 20 de Fevereiro do próximo ano. É pena que o nosso sistema político não permita, ao que sei, empossar imediatamente o novo governo. Poupava-se tempo e dinheiro, este bem preciso para a "sustentabilidade", como agora se diz, dos aumentos "espectáveis" (é uma palavra bonita, não é?) dos salários e das pensões. E poupavam-se as discussões, as mesas redondas e quadradas, os corrupios de lugar em lugar, de terra em terra, as passagens pelos mercados e feiras,com a costumeira e ambundante distribuição de beijos e abraços, as sessões de esclarecimento, a espuma ao canto da boca dos improvisados oradores locais, candidatos a candidatos de um lugarzinho na administração do burgo e, acima de tudo, evitava-se a enfadonha contagem de votos, noite fora, noite fora... Dava-se já posse ao governo e dizia-se para a acta que a victória fora um sucesso e por maioria absoluta.
Isto, em resumo, o que me disse o meu tio Anacleto, numa longa carta que hoje recebi. No fim, não está mal imaginado, não senhor.
Amigo bem entendido nestas coisas da bola acaba de informar-me que o peseiro está a frequentar, no Lesoto, um mestrado em matraquilhos.
Até que enfim, digo eu.
Pelo que disse António Vitorino, no programa "novas conversas", da sic niotícias, o partido socialista será governo, lá para março, ou abril, do próximo ano. São favas contadas e mais nada.
Mas atenção a este aviso solene, de quem vai redigir o programa do governo:
"a fartança não vem aí"
"a política a seguir nos próximos anos tem de ser, obrigatoriamente, uma política de rigor".
Onde é que eu já ouvi isto?
Acabo de ouvir o Presidente da AR, Mota Amaral, à saída do Palácio de Belém, afirmar que o PR se esquecera de o informar da sua decisão de dissolver o Parlamento, mas que tal esquecimento era natural e que não ficava com qualquer mágoa, por causa disso.
Pois. A política também é feita destes esquecimentos e destas coisas...naturais. De resto, como dizia o Almirante, o povo é sereno e sabe perdoar, à sua maneira, mas com memória, os esquecimentos...imperdoáveis.
Quem deu a estocada final em PSL foi, na verdade, o PR. Mas os peões de brega que foram preparando o "animal" para a "morte" foram os Marcelos, os Pachecos e os Cavacos (e outros), levados ao colo por uma comunicação social ávida de escândalos e irracionalmemte hostil ao PM.
Tudo isto nada teria de extraordinário se aqueles peões pertencessem a um apoderado diferente. Como não é o caso, como todos -incluindo PSL- rezam pela mesma cartilha tauromáquica, resta perguntar:
-como catalogar o comportamento dos peões relativamente ao novilheiro?
-será que tudo isto tem a ver com a efeméride que se comemorou ontem?