O Conselho de Gestão do Centro de Estudos Judiciários (CEJ) aprovou, por unanimidade, para o cargo de directora da Instituição, uma professora de direito, da Universidade de Coimbra. Os juizes formadores demitiram-se em bloco, por não concordarem com tal nomeação. A Associação Sindical dos Juizes Portugueses (ASJP), invocando o facto de a directora nomeada não ser do "ramo", contesta a indigitação e parece não estar disposta a recebê-la no "meio".
Parece mentira, mas é verdade!!! Com esta argumentação "jurídica", o ministro da saúde tem que ser médico, da defesa terá que ser militar, da educação,professor, das obras públicas, engenheiro e por aí adiante.
Que diferenças existem, então, entre as antigas "corporações" e as actuais "ordens" e "associações profissionais? Na verdade, não será tudo a mesmíssima coisa?