PIRUÇAS

Setembro 09 2004
O Piruças deu em calão. Há dias que não medita, ou estuda, aqui. Andamos os dois, eu e ele, a ver como param as coisas, por ali, por aqui, por acolá. Só para ler os blogs de referência, onde palpitam textos e comentários de primeira água, são necessários muitos tempos por dia. É que estão a terminar as férias judiciais e a correr-se, por isso, a passos largos, para as datas dos julgamentos. Ou talvez não... </strong></font>


Neste tempo, como todos os anos, as Festas da minha terra. Se o tempo der para isso, lá irei. Matar saudades das coisas, do ar puro e do coreto da praça, onde as mesmas bandas de sempre vão tocar, mais uma vez, sob o silêncio do Povo, a 1812. Se lá não for, ouvirei na mesma, aqui, pelo menos, os sinos finais da obra.


Para já, vou á farmácia comprar um medicamento que me espevite a meditação e o estudo.

publicado por poleao às 23:33

Setembro 02 2004

Acabo de ouvir as notícias das oito, numa das estações de TV. A páginas tantas, o assunto versado pelo apresentador (economia, desemprego, crescimentos vários...) propicia a entrada do comentador de serviço. Este, com ar carrancudo, mesmo assustador, despeja para ali um sem número de percentagens (para cima, para baixo, para os lados) certamente demonstrativas da sua ilustrada prelecção, de tal modo que, instintivamente, levei a mão ao bolso para me certificar que ainda lá estava a carteira.


O País tal, foi ele dizendo, cresceu mais 0,09% do que o País tal e tal, o PIB vai descer na UE, já este ano (aí por alturas do S.Martinho,provavelmente por causa da água-pé nova), o desemprego, que esteve estacionário durante o 1º semestre da presente legislatura, vai aumentar 0,0012% até meados de Outubro e tudo isto acrescido da pressão que o BCE continua a manter sobre os Países da periferia.


Toda esta arenga para concluir, digo eu, que Portugal está numa fossa e que só um milagre nos pode salvar da bancarrota.


 Eu faço ideia das caretas que o meu tio Anacleto fez, na lonjura da sua aldeia, enquanto ouvia esta brilhante lição do não menos brilhante comentador. Ele e muitos mais Anacletos por esse País fora, para quem apenas conta, porque isso entendem bem, o tostão a mais ou a menos, nas contas do dia a dia. Isto é, aquele demorado comentário do especialista apenas chegou a "meia dúzia" de entendidos na "matéria". Aos restantes -a esmagadora maioria- aquela conversa fiada entrou-lhes por um ouvido e logo lhes saiu pelo outro. Ficaram na mesma, como eu.

publicado por poleao às 22:33

Setembro 01 2004

Setembro novo, nova vida. Ao tiro de partida, o pessoal saltou dos tacos no mesmo milésimo de segundo (isto é, nos "conformes") e começou uma longa corrida, até ao final do ano. Durante esta nova maratona de quatro meses, vamos ver e sentir o cair da folha (como é possível que a mãe Natureza dispa as árvores agora, quando vem aí o frio e a chuva!) e assistir, lá para Outubro, aos mais belos e espectaculares "pôr de sol" de todo o ano, sob luminosidades escaldantes e irrepetíveis em qualquer outra estação.


Entre o pessoal participante, vamos ver quem corre melhor e quem chega primeiro à meta.


A luta pelo poder -cá dentro e lá fora- vai estar em brasa.

publicado por poleao às 12:42

TÃO LONGE DO MUNDO E TÃO PERTO DE TUDO
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