Hoje era dia para eu estar aqui sentado, junto ao moinho, ouvindo a sua lenga-lenga e o ranger dos seus braços, batidos pelo vento. Da próxima vez que for ao Sobral, não posso faltar a este dever da vida.
Hoje era dia para eu estar aqui sentado, junto ao moinho, ouvindo a sua lenga-lenga e o ranger dos seus braços, batidos pelo vento. Da próxima vez que for ao Sobral, não posso faltar a este dever da vida.
O jornal 24horas publica hoje, com chamada de primeira página, uma pequena reportagem sobre os automóveis que alguns dos nossos mais famosos futebolistas da actualidade possuem. Claro que anota os respectivos preços, marcas e modelos. Alguns exemplos:
-Simão (Benfica).....Bentley Continental GT.........43.000 contos
-Jorge Costa (Porto)....Aston Martin.....................40.000 "
-Hugo Viana (Sporting).....Mercedes SL55 AMG.....36.000 "
Instintivamente, lembrei-me dos 5 violinos, mas também me poderia recordar de tempos mais recentes -Eusébio, por exemplo.
Não há nada a fazer. São os novos tempos. Então não é que, na Madeira, um responsável político se lembrou de dizer, publicamente, que é necessário colocar à venda, nas escolas, preservativos? O Bispo local, todavia, bem avisado, já disse: nas igrejas é que não!!! Até quando, sr Bispo'
Tenho acompanhado, com muita curiosidade e interesse, mais esta acção de fiscalização do PR sobre o trabalho que o Governo vai, ou não, fazendo. E acho piada à forma como as coisas, desta vez, se estão a passar -talvez (ou certamente) porque o "executivo" é da inteiríssima responsabilidade do Presidente.
Então é assim (como agora se diz): o PR vai aos Hospitais, Centos de Saúde, etc, e leva o ministro da pasta e outros responsáveis. Aponta o que está mal -no seu entendimento, claro- e ralha com eles, apontando-lhes os caminhos a seguir e as correcções a fazer. O ministro encolhe-se, diz que sim e que tambem, no momento, mas depois, noutro cenário, declara publicamente (as TVs não perdem pitada destes espectáculos) que vai continuar tudo como estava. Um caso, entre outros, é o das taxas moderadoras: o PR assegurou já que as vai chumbar, logo que elas se apresentem ao seu exame, mas o ministro garante que elas vão mesmo em frnte. Então isto não é uma coisa gira de se ver e ouvir?
Ontem, estive em Torres Vedras, onde fui colocado, no âmbito da minha profissão, há 41 anos. Lá me mantive durante cerca de 7 anos. Na altura, era ainda uma vila de média dimensão, mas já com grande margem de crescimento, a curto prazo, dadas as suas potencialidades. Hoje, está uma cidade grande -em espaço, em ordenamento e em beleza. Fiquei muito feliz por visitá-la, mais uma vez, e por reconhecer as casas onde vivi, os lugares por onde diariamente passava e o café (Havaneza) onde, numa roda de amigos, tomava a minha "bica". Como sempre faço, tambem desta vez me deliciei com os afamados pastéis de feijão, na mesma pastelaria de sempre -a Império.
Foi lá, em Torres Vedras e nas restantes áreas sob a minha "jurisdição" (Lourinhã, Cadaval e Mafra) que iniciei, no terreno e na vida, a minha "formação" profissional. O que então aprendi serviu-me, sempre, pela vida fora, como uma base de inestimável valor.
Diz o neto para o avô:
-Quando for grande, quero ser como este senhor (e apontou para a foto que estava no jornal).
Porquê, perguntou o avô, maliciosamente?
Resposta pronta do jovem:
-Ora, ora, avô, sabe bem porquê. Então ele trabalhou apenas dois anos num banco e vai ter uma reforma mensal de 18.000 euros. É mesmo este emprego que eu quero , quando for grande.
Resmungou o avô, entre dentes:
-E os outros, e os outros, e os outros...
Antes que se me apague da memória, aqui fica esta nota (triste, claro) sobre o início do Sporting, na superliga de futebol. A jogar assim (isto é, jogando muito mal), tal como fizeram, ontem, em Setubal, contra o Victória local, os leões são candidatos, quando muito, a um 4º, ou 5º, lugar, no final da prova. O que se viu,ontem, foi uma equipa sem organização, sem chama, perdida, desorientada, perfeitamente à mercê de um adversário que jogou como um todo e, acima de tudo, com muita vontade de vencer.
Não há volta a dar-lhe: ou muda o Peseiro (fez o contrato da vida dele e, agora, quem vier atrás que feche a porta), ou mudam os jogadores -nomeadamente os que não "trabalham"-, ou muda tudo e recomeça-se de novo. Assim é que não, a não ser que os chefes assumam, publicamente, que a grande prioridade do clube é o equilíbrio das finanças.
Este Peseiro não tem peso para dirigir as raposas velhas que insistem em reclamar um lugar na equipa principal, tapando o acesso a jovens com muitas provas já dadas. Não é com paninhos quentes que se cura a varicela...