Eu sei que futebol é futebol, que fado é fado e por aí fora. Sei também que alguns dos que balbuciaram o Hino Nacional ou colocaram uma bandeirinha na janela o fizeram empurrados pelos brados que se foram ouvindo e vendo nas TVs e nas Rádios e não por vontade natural e própria. Mas a esmagadora maioria do Zè Povo anónimo, nele se incluindo ilustres e notáveis personalidades do País, fez o que fez, de norte a sul de Portugal, com genuíno patriotismo. Eu estou convencido disso. O fenómeno atingiu dimensões demasiado grandes para que se lide com ele de forma apressada ou descuidada. Os sociólogos se encarregarão de o estudar e intrepertar. Cá estarei (sabe-se lá se estarei!) para corrigir o meu actual entendimento, se esse for o caso.
Entretanto e ao contrário do que se passou, pelos vistos, noutros locais, aqui em Oeiras, onde moro, as bandeiras e bandeirinhas continuam nas janelas e nos automóveis. Até quando...Catilina?