que não é nada burro (antes pelo contrário), enviou-me um extenso mail sobre politica (passou-se, creio eu), do qual destaco esta curiosa pergunta: como é que, dentro de dias, os governos europeus vão aprovar uma Constituição cujo sentido político é fortemente deslegitimado pelos resultados eleitorais e pela abstenção, verificados no último domingo?
Eu não sei, Compadre. Olhe: não sei, nem me interessa saber. Eles que se desenrasquem.
E não me mande mais mails sobre este assunto. Fale-me, mesmo que seja em repetição, das coisas bonitas desse seu Alentejo. Por exemplo: da magnífica paisagem do Pulo do Lobo, no pachorrento Guadiana; dos campos de girasol, tingindo de amarelo as suaves planícies; dos saborosos e suculentos requeijões de Serpa; do inigualável ensopado de borrego; da lampreia da tia Luiza, de Mértola; dos sonetos de Florbela, disso tudo, que eu sei muito bem que o Compadre guarda no "ficheiro" da sua memória previlegiada.
A Europa? Eu já nem sei onde ela começa e onde ela acaba!