Não há nada que não aconteça a este governo. A teatrada continua em grande, é verdade, mas agora, para reforçar a atenção do "pessoal", eis que surgiu, tirado ardilosamente da cartola do construtor do túnel do Rossio, a história da colisão frontal, embora subterrânea, do dito túnel com o outro que está (estava) a ser construido, na zona do Marquês (tudo isto em Lisboa, claro), para a circulação automóvel. Isto parece ser obra dos leitores de sinas que andam por aí a fazer concorrência desleal às "leitoras" dos mesmos fados, tudo com o objectivo de lixar o PSL. Ao que dizem, os artistas foram descobrir e activar uma cláusula do testamento do dito construtor que rezava só isto: "em 1926, vão surgir os primeiros problemas "estruturais", ao Klm 2 do túnel, que serão resolvidos, com tempo e calma, em 1933, devido à milagrosa intervenção do S.António do Dão; em 2004, aí por alturas do S.Martinho, quando o Pedro (que nunca virá a ser santo!!!) estiver ainda com os pés nos tacos, as vicissitudes estruturais (os jornalistas desse tempo nem saberão o que é que "isto" quer dizer) deixam de ser vicissitudes, passam de estruturais a fatais (como convirá nessa altura) e, com mais esta teatrada, a tropa finge que anda, mas não anda".
E ainda há uma reserva, em carteira: o túnel da Praça do Comércio. Sairá da manga na altura própria.