O presidente da junta socialista falou e formalizou o que prometera aos seus correligionários: dissolução da AR e consequente queda do governo laranja. Até 20 de Fevereiro próximo, data das eleições requeridas pelo partido socialista, o País vai entrar em campanha, não de trabalho, mas de zaragatas verbais, improdutivas, por isso, para o bem estar e felicidade dos portugueses. Naturalmente que o presidente não justificou nada, porque, em boa verdade, nada podia justificar. O seu propósito era só um, face ao sentido das "sondagens", todos os dias repetidas pelos os OCS agenciados pelo partido socialista: abrir caminho à victória "anunciada" do partido da rosa e cortar o passo a um governo de quatro meses, bombardeado incessantemente por quem recebeu a missão de o bombardear. Enfim, se tudo correr como esperam os fazedores de funarais, lá para meados do próximo ano vamos ter, naturalmente, substanciais aumentos salariais na função pública e nas empresas privadas, com efeitos retroactivos, sem dúvida. Do mal, o menos.
publicado por poleao às 20:52