É hoje eleito um novo Presidente da República. Seja qual for o escolhido nas urnas, uma coisa é certa, quanto a mim: vai ser Presidente de uma República doente, dilacerada pela corrupção, fortemente endividada, a longo prazo, ao exterior, orientada e conduzida por vontade e trabalho não nacionais, assolada por crescentes ondas de criminalidade e sem consistentes sinais de esperança num futuro melhor.
Para que este estado de coisas possa a vir a ser alterado, é necessário e urgente que PORTUGAL acorde do adormecimento a que o condenaram e volte a cantar, bem alto, os hinos de coragem e de lusitanidade que Camões nos legou, nos Lusíadas.
Foi o candidato Cavaco Silva quem ateou, imprudentemente, o incêndio. Agora, já não tem forma de apagá-lo e a postura de silêncio que vem adoptando é mais uma acha lançada para a fogueira.
Esteve mal o candidato, mas muito pior estiveram -e continuam a estar- os seus conselheiros e assessores.