PIRUÇAS

Julho 28 2010

MAI LANÇA PROCESSO PARA CERTIFICAÇÃO DA PSP E DA GNR

 

 

O ministro da Administração Interna, Rui Pereira, anunciou hoje, no Porto, o início de um processo para certificação de qualidade da PSP e da GNR.


Rui Pereira, que falava aos jornalistas à margem da conferência internacional "Forças de Segurança: Qualidade e Excelência", disse que a certificação avança no Porto para se generalizar posteriormente a todo o país.


O ministro não adiantou uma previsão sobre a altura em que a certificação de qualidade estará no terreno, argumentando que “o processo só agora está a dar os seus primeiros passos”.


O processo, que o titular da pasta da Administração Interna classificou de “pioneiro”, vai permitir avaliar “de forma mais sistemática e mais científica”, a formação dos polícias, o cumprimento da sua missão e as condições materiais para o exercício do seu trabalho.


Referindo-se aos critérios a adoptar para medir a qualidade do serviço policial, com vista à sua certificação, Rui Pereira declarou: “É evidente que não há nenhuma fita métrica."

 

Digo eu:


Sempre à frente, sempre pioneiros, sempre, sempre a comandar o progresso.


Se houver fita métrica que chegue, quem certifica o MAI???

 


publicado por poleao às 15:35

Julho 26 2010

publicado por poleao às 16:53

Julho 25 2010

No seguimento do post que, sobre o assunto em epígrafe, aqui deixei, no dia 2 deste mês, junto agora algumas fotos do almoço comemorativo da efeméride, que teve lugar num excelente restaurante da região de Fátima.

 

 

 

publicado por poleao às 16:59

Julho 20 2010

Os outros, Finlândia incluída, são umas bestas. Nós é que sabemos disto. Mais nada!!!

 

A criação de grandes agrupamentos escolares, que irá começar a tomar forma, em Portugal, no próximo ano lectivo, está em queda noutros países, que já viveram a experiência e tiveram maus resultados. Na Finlândia, a pequena dimensão é apontada como uma das marcas genéticas de um sistema de ensino que se tem distinguido pelos seus resultados de excelência.

Em Portugal, para já, os novos agrupamentos, que juntam várias escolas sob uma mesma direcção, terão uma dimensão média de 1700 alunos, indicou o secretário de Estado da Educação, João Trocado da Mata. O número limite fixado foi de três mil estudantes.

Em Nova Iorque, o mayor Michael Bloomberg tem vindo a fazer precisamente o oposto. Desde 2002 foram fechados ou estão em processo de encerramento 91 estabelecimentos. Entre estes figuram mais de 20 das grandes escolas públicas secundárias da cidade, que foram substituídas por 200 novas unidades. Nas primeiras chegavam a coabitar mais de três mil alunos. Nas novas escolas, o número máximo vai pouco além dos 400.

Até 2014 terão passado à história dez por cento dos estabelecimentos com piores resultados. O objectivo fixado por Bloomberg duplica a meta estabelecida pela administração de Obama, que no ano passado desafiou os estados a fecharem cinco por cento das suas escolas mais fracas. No âmbito do novo programa Race to the top, lançado para combater o insucesso escolar, aos estados com melhores estratégias e resultados serão garantidos mais fundos para a educação.

Esta aposta em escolas mais pequenas, mais bem qualificadas e com maior autonomia faz também parte das prioridades do novo primeiro-ministro conservador britânico, David Cameron, o que, a ser levado por diante, constituirá uma profunda inversão da tendência registada na última década no Reino Unido. O número de escolas com mais de dois mil estudantes quase quadruplicou e cerca de 55 por cento das secundárias têm mais de 900 alunos.

Com esta dimensão, a função dos docentes passou frequentemente a ser mais a de "apagar fogos" do que a de ensinar, constata-se num documento elaborado pela organização de professores Teach First.

Um estudo elaborado há uns anos pelo EPPI-Centre, de Londres, com base nas experiências dos países da OCDE, concluía que os alunos tendem a sentir-se menos motivados nas escolas maiores e que os professores se sentem menos felizes com o ambiente vivido nestas.

publicado por poleao às 22:01

Julho 18 2010

Em artigo publicado no nº 14 da Revista Segurança e Defesa, o Coronel Carlos Alves, reformado da GNR, aborda, de forma amplamente esclarecedora, "algumas indefinições e ambiguidades no âmbito Segurança e Defesa", ultimamente trazidas para a praça pública como sendo uma "disputa" entre a GNR e a Marinha.

Desse extenso artigo, tomo a liberdade e com a devida vénia, de transcrever este pequeno trecho sobre


...

 

HISTÓRIA, TRADIÇÃO E SABERES


"Quanto a “saber andar no mar” fundamentado em história e tradição, recorda-se que a Unidade de Controlo Costeiro da GNR é sucessora da Brigada Fiscal e esta da Guarda Fiscal, sendo herdeira de história, tradição e competências, bastante mais do que centenárias, apta para combinar o caminhar em terra com o andar na água. Sem pretender altas navegações nem ir “além do mar”, é facto que desde há muito tem “os pés na água” e alguma sabedoria tem adquirido sobre a matéria.

 

A origem institucional da Guarda como corpo militar de polícia remonta a 1801, na versão Guarda Real da Polícia; desde 1802 as barreiras fiscais estiveram atribuídas à GRP, incluindo nesta soldados “guardas barreiras”, até 1834, vindo a dar origem à Guarda Barreiras e à Guarda Fiscal; também pelo menos desde 1810, a GRP exercia o controlo da entrada de estrangeiros em navios através de uma “Patrulha Fixa” no porto de Lisboa, que parece poder estar ligada às origens do corpo de Polícia Marítima.

 

A vocação marítima da UCC e da Brigada Fiscal data de mais de um século quando El-Rei D. Luís, no dia17 de Setembro de 1885, promulgou o Decreto n.º 4 que criava um corpo especial da força pública denominado Guarda Fiscal que, um ano mais tarde, já contava com 4.179 homens para o Serviço Terrestre e 618 militares para o seu Serviço Marítimo.

 

Desde 1886, com a Esquadrilha de Fiscalização da Costa composta por 5 canhoneiras, (a Tavira, a Açor, a Faro, a Tejo e a Lagos), até às recentes e sofisticadas LVI (Lancha de Vigilância e Intercepção) da Classe Ribamar, vários tipos e modelos de embarcações sulcaram as águas ao serviço Guarda Fiscal, algumas das quais ainda existem.

 

Perduram, sendo de destacar, entre outras, uma embarcação propulsionada a remos de 1938 (a Ronda); uma Lancha de 1967, construída em madeira e com um motor de 120 hp (a Amareleja); uma Lancha de 1980, construída em fibra de vidro (a Rio Leça); nove Lanchas da Classe Ribamar 700, de 1980 (a Santarém, a Montalvão, a Guarda, a Fontainhas, a Rio Douro, a Bom Sucesso, a Salréu, a Temível e a Dão) e a Classe Centenário, assim chamada por ter sido entregue à Guarda Fiscal aquando do seu centenário, em 1985 (a Centenário, a Nortenha e a Flecha Azul).


Dispondo apenas de meios ligeiros, o Serviço Marítimo da Guarda é institucionalmente antigo, tem evoluído e continua a procurar actualização adequada às missões que lhe são atribuídas. A mais recente Lei Orgânica deu-lhe nova configuração, instituindo a Unidade de Controlo Costeiro - UCC, unidade especializada, de escalão brigada, com a responsabilidade pelo cumprimento da missão da Guarda em toda a extensão da costa e no mar territorial, e com competências específicas de vigilância, patrulhamento e intercepção terrestre ou marítima em toda a costa e mar territorial do Continente e das Regiões Autónomas, competindo-lhe gerir o Sistema Integrado de Vigilância, Comando e Controlo (SIVICC) distribuído ao longo da orla marítima. A legislação dispõe que pode ser comandada por um contra-almirante da Marinha."

 

...

publicado por poleao às 17:21

Julho 09 2010



 

O velho, mas majestoso, moinho.

 

 

 

O novo, mas desajeitado, moinho.

 

 

 

 

 

Só o primeiro faz farinha. O outro, não.

publicado por poleao às 22:02

Julho 04 2010

publicado por poleao às 19:03

Julho 03 2010

 

 

O ministro da Administração Interna apelou ontem, no Algarve, aos condutores para que adoptem comportamentos “seguros e evitem os de risco” durante o período de Verão, no sentido de aumentar a segurança nas estradas e reduzir a “zero” a sinistralidade.

 

Diz o meu tio Anacleto, recordando os seus tempos de escola:

 

-Se eu fosse professor, quem lhe dava um grande zero era eu!!!

publicado por poleao às 22:19

Julho 02 2010

 

 

 

 

 

Trezentos e cinquenta (350) ex-militares da extinta BRIGADA DE TRÂNSITO da GNR, incluindo oficiais (entre eles, seis  Generais e um Coronel do Exército, antigos Comandantes da Unidade) , sargentos e praças, na reforma, reserva e activo, reuniram-se, em Fátima, no passado dia 1 de Julho, para assinalarem a passagem do 40º aniversário da criação da BT.

 

Recordo que a BT/GNR foi extinta, em 31 de Dezembro de 2008, durante a primeira legislatura do actual Governo.

 

O evento consistiu, fundamentalmente, na celebração de um missa, na Capelinha das Aparições, em memória dos 38 militares da Unidade, mortos em serviço, e num almoço-convívio, num restaurante da zona. Foi, particularmente, durante a segunda parte deste evento -antes, durante e depois- que se cruzaram, em permanente circulação, fortes e vibrantes emoções, entre todos os presentes, independentemente das idades, postos e circunstancialismos pessoais. "Mataram-se" saudades, sem dúvida. Mas deu-se vida, por outro lado, a novos e vibrantes conceitos de solidariedade, em torno de uma legenda que não foi e não será, certamente, esquecida: a BRIGADA DE TRÂNSITO da GNR.

Usaram da palavra três elementos da Comissão Organizadora -um oficial, um sargento  e uma praça, na situação de reforma -todos fielmente interpretes das credenciais de serviço público que receberam da Unidade e do orgulho que sentiam em terem feito parte dos seus quadros.


O Coronel Giacomino Mendes Ferrari, primeiro Comadante da BT, impedido de estar presente, como era sua vontade, por motivos de saúde, foi emotivamente saudado e dele foi lida uma curta mensagem, dirigida, especialmente, aos militares presentes.


Por último, o General Rui Tomaz dirigiu a todos estimulantes palavras de encorajamento e fé, face ao panorama funcional decepcionante provocado pela extinção da Unidade, que devotadamente servira.

 

A longa -mas refrescante e sadia jornada- prolongou-se até cerca das seis horas da tarde.

 

No fim de contas, exaltaram-se, durante todo o tempo, as insígnias da GUARDA NACIONAL REPUBLICANA e as de uma das suas mais prestigiadas Unidades -BRIGADA DE TRÂNSITO- prematura e injustificadamente extinta (digo eu), em Dezembro de 2008.

 

 



publicado por poleao às 17:24

TÃO LONGE DO MUNDO E TÃO PERTO DE TUDO
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